Por até dois meses, a rua Tiradentes, umas das principais vias do Centro da cidade, ficará em obras. As atividades ficarão concentradas entre as ruas Rufino Pereira e 15 de Novembro. Nesse período, a rua Tiradentes ficará em meia pista, mas as obras também atingirão pelo menos cinco vias perpendiculares e adjacentes.
“No entanto, por questão se segurança, em determinados momentos poderá ser necessário fechar completamente a via. A condição do terreno é que vai nos dizer isso”, informa o engenheiro civil Vinícios Daros. O profissional atua na Ecosan, empresa terceirizada responsável pelas obras da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
O local concentra em média dez trabalhadores, mais maquinário. A via que está em meia pista, apesar de sinalizada, requer atenção redobrada dos motoristas e pedestres, alerta o gerente local da Corsan, Ilmor Dörr. “Por conta das obras, o fluxo é sempre constante no trecho, por ser justamente na área central. Apesar do transtorno, a obra representa ganhos ambientais e avanços em saúde pública importantes para Venâncio Aires”, destaca.
Além disso, a empresa mantém ainda pontos de escavação nas ruas Senador Pinheiro Macho e 15 de Novembro, próximo à rua Carlos Wagner. Outras equipes atuam na recomposição de pavimentações onde foi necessário abrir valas, como nas ruas Emílio Selbach e Félix da Cunha.
ORÇAMENTO
Nessa etapa, as obras de expansão das redes coletoras de esgoto estão orçadas no valor de R$ 14 milhões, o que vai elevar o índice de cobertura do serviço de esgotamento para 41% da população urbana.
Ao mesmo tempo, também avança a substituição de redes de água em locais onde a Prefeitura anunciou o recapeamento asfáltico na área central. O contrato, no valor de R$ 150 mil, teve o aporte da Corsan no Fundo Municipal de Gestão Compartilhada.
MORADORA RECLAMA DE “DEPÓSITO”
Em paralelo às obras, uma moradora da rua Félix da Cunha procurou a reportagem da Folha do Mate para relatar o que entende como descaso da empresa terceirizada. A aposentada Laci Faleiro Hermes, 78 anos, destacou que desde março parte da rua é usada como depósito para material como paralelepípedo e pó de brita.
“Moradores estão revoltados e, caso a situação não seja resolvida, até bloqueios serão providenciados”, destaca. “As obras já passaram por aqui, mas o depósito ficou”, lamenta a aposentada.