(Foto: Alvaro Pegoraro)
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Projetada inicialmente para sexta-feira, 30, a definição sobre a revisão anual da tarifa do pedágio da RSC-287, no trecho entre Tabaí e Santa Maria, administrado pela Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, foi adiada para a segunda quinzena de setembro. A confirmação foi feita pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), com a justificativa de que a inclusão dos cinco itens de reequilíbrios econômico-financeiros requeridos pela concessionária necessitam de maior análise técnica.

Por meio de nota, a Agergs informou, nesta sexta-feira, 30, que esta análise ganhou complexidade com esses valores, exigindo assim mais tempo da agência para “garantir tarifas justas para os usuários e equilíbrios econômico-financeiros da concessão, bem como a manutenção da qualidade dos serviços, conforme previsto em contrato”.

Reequilíbrio

Dos cinco pedidos, o de maior impacto é de R$ 45.534.318,27, devido a sobrecustos arcados pela concessionária no primeiro ano da concessão, decorrentes de obras adicionais, não previstas no contrato, que tiveram que ser executadas. O pedido atende a solicitações na qualidade do pavimento entre os quilômetros 28 e 176 quilômetros de concessão da RSC-287. O reequilíbrio foi aprovado pelo Conselho Superior da Agergs, no entanto, a entidade ainda busca a melhor forma de repasse para a concessionária.

R$ 4,48 – seria o novo valor cobrado nas praças de pedágio da RSC-287, caso fosse levado em conta apenas o ajuste baseado na inflação anual. Atualmente, o valor para automóveis, caminhonetes e furgões (dois eixos) é de R$ 4,30.

Leonardo Pereira

Repórter

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