Com o risco de dengue virar epidemia, é importante que a população se conscientize e trabalhe para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor, também, da chikungunya e zika vírus. Em Venâncio Aires, 13 casos suspeitos de dengue aguardam resultado da amostra de sangue enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen), em Porto Alegre.
De acordo com a técnica enfermagem do setor de Vigilância Epidemiológica, Cristiane de Jesus Ferreira, existe uma demora no retorno dos resultados, justamente pelo grande número de amostras que equipes de todo o estado está encaminhando ao local, para obter resultados de dengue, gripe e leptospirose.
No município, além das 13 investigações, outros dois resultados já chegaram: um negativo e outro positivo. O caso confirmado trata-se de uma vítima que contraiu a doença enquanto passava um período na casa de familiares, em Santa Cruz do Sul, local considerado com surto da doença.
Os sintomas de dengue e leptospirose, por exemplo, são muito semelhantes. “Às vezes, são pequenas coisas que diferem os dois”, explica Cristiane.
PANORAMA
Quase 300 pessoas já morreram de dengue no Brasil. Esse número é três vezes maior em relação ao mesmo período de 2018. O boletim do Ministério da Saúde mostra que, até maio, o número de mortes já contabilizava 295 pessoas. No ano passado, no mesmo período eram somente 99 mortes. No Rio Grande do Sul, o número dos casos de dengue também aumentou cerca de 1000% se comparado ao ano anterior, segundo o boletim.
