Uamva responde à crítica de que seria a ‘laranja do rotativo’
Na penúltima sessão legislativa do ano, quando o estacionamento rotativo foi tema de debate na Câmara, o vereador Celso Kramer (PTB) chamou a União das Associações de Moradores de Venâncio Aires (Uamva), de ‘laranja do rotativo’. A entidade é a responsável pela gerência e manutenção do sistema rotativo pago do município.
A expressão não agradou a direção da entidade, que na última semana encaminhou nota à imprensa, assinada pelo presidente João Luís da Silva. Segundo o presidente, a nota é para lamentar e repudiar o termo utilizado pelo parlamentar, na reunião do dia 17 de dezembro.
Conforme a nota, o vereador utilizou esse termo para relacionar a entidade com a atuação do advogado, Mário Villanova Lopes, que atuou como assessor jurídico na campanha da coligação que reelegeu Airton e Giovane. Mário, desde o dia 17, não presta mais assessoria jurídica à Uamva. Foi ele quem esteve em uma das últimas sessões da Câmara, defendendo e esclarecendo dúvidas dos vereadores sobre a aplicação das multas.
A critica do vereador, no entanto, ocorreu durante a participação do engenheiro de trânsito, Gerson Campos, na tribuna da Casa. Em sua manifestação, Celso Krämer (PTB) ao chamar a Uamva de ‘laranja do rotativo’, lembrou que o então advogado da entidade foi cabo eleitoral do PDT, nas eleições.
Segundo a nota da entidade, “a Uamva é uma entidade séria, que realiza um serviço público por meio de convênio com o Município. Esse convênio foi renovado em duas oportunidades com autorização unânime dos nobres vereadores”. Diz ainda que o termo utilizado por Krämer é usualmente ligado à prática de atos ilícitos. “é lamentável que o vereador, detentor de cargo eletivo de mais alta relevância, sugira que a entidade pratique atos ilícitos ou, ainda, privilegie atitudes emanados pelo Poder Executivo”.
O documento finaliza dizendo que as palavras do petebista ‘mancharam’ a imagem da Uamva e de todas as entidades associadas. Afirma que as declarações devem ser repudiadas e levadas ao conhecimento das autoridades judiciais, para evitar que novas manifestações, neste sentido, ocorram.