Depois de não conseguir voar de balão por três anos consecutivos, durante o Festival Internacional de Balonismo, o empresário Sérgio Luís Jung decidiu comprar o seu próprio equipamento, ano ano passado. A paixão pelos balões começou há 11 anos na cidade de Torres, Litoral Norte.
“A procura para voar neste festival é grande e muitas pessoas acabam não sendo atendidas. Isso também aconteceu comigo. Por isso resolvi comprar o meu próprio balão. Um amigo paulista, que é instrutor, ajudou nas orientações”, disse. Após cursos em São Paulo, Jung conseguiu a ‘carteira’ para pilotar balões com segurança dentro das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Jung afirma que voar de balão é seguro, sendo necessário observar algumas situações: não pode ter ventos fortes, excesso de peso; evitar dias com temperatura acima dos 28 graus; e ainda ter cuidado com redes de energia elétrica e árvores. “Os voos são constantes, cerca de 10 por mês. Quando me dá vontade de voar não penso duas vezes. Pego minha equipe e vamos voar. Os ventos precisam ser menos de 20km por hora para fazer um bom voo”, disse.
TURISMO
“Minha ideia é fazer voos turísticos com a compra de balão maior”, revelou Jung, proprietário do único balão na região dos vales do Rio Pardo e Taquari.

O projeto de oferecer uma nova opção de lazer para as pessoas depende de um novo investimento, a aquisição de um balão com capacidade para seis pessoas. O balão de Sérgio Jung é visto com frequência nos céus de Mato Leitão, Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul.