Vamos descartar o lixo de forma correta?

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Pelo menos alguma vez na vida, você já se perguntou: onde devo colocar este lixo? Qual seria seu descarte correto? Pensando na necessidade de manter a cidade mais limpa e que as pessoas saibam onde destinar alguns materiais, foi criada em Venâncio Aires uma estrutura para recolhimento de diversos resíduos, em anexo à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), denominada Ecoponto.

No local, ocorre o recebimentos de eletrônicos, vidros, pneus e móveis que não estão mais em uso. Junto à isso, está a Ecopoda, para o descarte de galhos e restos de poda. Eles podem ser levados ainda verdes. Após triturados, serão utilizados como adubo. Os demais itens resíduos recolhidos no Ecoponto serão designados a empresas de fora do município que fazem a destinação correta.

Conforme o secretário do Meio Ambiente, Nilson Lehmen, a ação é um projeto piloto para centralizar o recebimento de materiais que, muitas vezes, a população não sabe onde colocar e que não podem ser descartados no lixo comum.

Secretário do Meio Ambiente, Nilson Lehmen (à direita), acredita que o Ecoponto será uma boa forma de reeducar a população para descartar os itens de forma correta (Créditos: Alvaro Pegoraro)

O professor de Biologia Tiago Schwaickhardt explica que os prejuízos do descarte irregular são muitos, incluindo problemas ambientais, pois podem contaminar o solo e a água. Por isso, a orientação é que a população separe os resíduos e leve até o Ecoponto.

A entrada está situada na rua Duque de Caxias, no bairro Aviação, próximo ao Condomínio Pôr do Sol. O horário de funcionamento será de segunda-feira a sábado, das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h.

“Os prejuízos do descarte irregular dos resíduos são muitos, e, entre eles, estão problemas ambientais, sociais e de saúde, pois estes materiais dispostos em locais irregulares estão contaminado o solo, os lençóis freáticos, influenciando diretamente na ocorrência de animais vetores de doenças e também um desequilíbrio dos ecossistemas afetados por estes materiais.”
TIAGO SCHWAICKHARDT
Professor de Biologia

 

    

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