Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, nesta semana, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, mostram que Venâncio Aires fechou o mês de maio com um saldo de 58 vagas de trabalho com carteira assinada. Este é o pior desempenho para o mês nos últimos seis anos. Das 845 admissões do mês passado, 587 foram na indústria de transformação, que tem sua principal representação nas empresas do ramo tabacaleiro. Ao mesmo tempo, foi o setor que mais registrou desligamentos: 493.
SALDO NO ANO
Em 12 meses, o saldo acumulado é de 433 vagas, enquanto que, no ano, o saldo acumulado é de 4.573 vagas. Na série histórica disponibilizada pelo Caged, o pior desempenho para o mês foi registrado em 2003, primeiro ano disponível para consulta, quando foi registrado um saldo negativo de 733 vagas.
SÉRIE HISTÓRICA PARA MAIO EM VENÂNCIO
2019 = 58
2018 = 786
2017 = 172
2016 = 192
2015 = 82
2014 = 337
2013 = -238
2012 = 800
2011 = 485
2010 = 270
2009 = -140
2008 = -278
2007 = – 80
2006 = 196
2005 = 501
2004 = – 574
2003 = – 733
Brasil abre 32.140 novas vagas no mês de maio
O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país – o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Rio Grande do Sul tem o pior desempenho do país
Entre os estados com redução no emprego, os três maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de Janeiro (-4.289 postos) e no Ceará (-1.428). Já em 19 Unidades da Federação foi registrado crescimento do emprego. Os maiores saldos foram de Minas Gerais, com abertura de 18.380 novas vagas; Espírito Santo, que abriu 9.384 postos; e São Paulo, com 6.023 novos empregos.
No RS, o acumulado do ano é um saldo de 25.035 postos de trabalho. Em 12 meses o saldo também é positivo: 12.083 vagas.
