Depois de confirmar um leilão de bens inservíveis, a Administração de Venâncio Aires prepara mais um processo de venda. Mas, diferente do leilão, a outra etapa ficará apenas para 2019. Nesse caso, trata-se da alienação de imóveis e que deve ser feita em duas partes.

A primeira incluirá os lotes que foram disponibilizados em agosto. Conforme o Setor de Licitações da Prefeitura, como na época apenas um foi vendido, os demais serão colocados à venda novamente. São seis terrenos no total, a maioria localizada no bairro Aviação. Segundo a secretária de Administração, Loreti Scheibler, há possibilidade de o processo ocorrer em janeiro. “Nesse caso já temos autorização do Legislativo, apenas precisamos reabrir o processo.”

Já a segunda parte da alienação abrangerá as escolas municipais desativadas e esse processo tende a ser um pouco mais demorado. “Precisamos da definição da Secretaria de Educação sobre quais serão as escolas. Depois isso precisa ser avaliado por uma comissão interna e só então é formulado o projeto de lei para ser encaminhado à Câmara”, explica Loreti. Com a toda a burocracia, isso deve ficar para março do ano que vem.

Foto: Débora Kist / Folha do MateInicialmente incluída no pacote de alienação de imóveis, escola Gabriela Mistral, em Santa Emília, pode ficar de fora do processo. Moradores próximos teriam demonstrado interesse na cedência de uso do prédio desativado
Inicialmente incluída no pacote de alienação de imóveis, escola Gabriela Mistral, em Santa Emília, pode ficar de fora do processo. Moradores próximos teriam demonstrado interesse na cedência de uso do prédio desativado

ESCOLASEm matéria publicada em setembro, a Folha do Mate divulgou que pelo menos 14 desses prédios de escolas municipais desativadas seriam colocados à venda. Algumas estão abandonadas há mais de 20 anos e, segundo a secretária de Educação, Joice Battisti Gassen, as 14 escolas, até então, não tinham interessados para cedência de uso.

No entanto, com o anúncio da venda dos locais, alguns moradores procuraram a Administração. Foi o caso de pessoas próximas à escola Maria Quitéria, de Linha Cipó, que formalizaram um documento pedindo a cedência de uso para a comunidade. “No caso da Gabriela Mistral também já fomos contatados, mas nada formal até agora”, revela Joice. Esta escola fica na localidade de 25 de Julho, em Vila Santa Emília, e foi desativada no fim de 2017.

Anunciado na última semana, é provável que o leilão de bens inservíveis também fique para 2019. De acordo com informações do Setor de Licitações, ainda é preciso confirmar o nome do leiloeiro, o qual será sorteado dia 7 de dezembro. Definido nome e data de disponibilidade para realizar o leilão, ocorre a publicação do edital pelo prazo de 15 dias.