Depois de anunciar ações de combate às atividades dos vendedores ambulantes – que comercializam produtos como óculos sem aferição, pelo Inmetro, de proteção ultravioleta e alimentos sem procedência e registros -, a Vigilância Sanitária volta suas atenções, também, para atividades de prevenção à venda de carne clandestina, sem informações de origem ou fruto de crimes de abigeato. As investidas são realizadas em parceria com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e preveem fiscalização nos fins de semana na Capital do Chimarrão.
Conforme o coordenador da Vigilância Sanitária, Everton Notti, operações também serão realizadas em horários fora do expediente normal dos órgãos, que são de conhecimento de quem atua de forma irregular. “A intenção é regrar o setor e valorizar os comerciantes que atendem às exigências”, diz o responsável pela Vigilância. Notti ressalta que os órgãos já estão com as atividades em andamento e salienta que barreiras sanitárias nos acessos à cidade, abordagem de veículos que oferecem gêneros alimentícios e inspeções em açougues já resultaram em apreensões de itens e autuações desde que a carne clandestina entrou ‘na mira’.
Entre os alertas emitidos pela Vigilância de Venâncio está a proibição de comercialização de carnes descongeladas e congeladas novamente. “O estabelecimento deve vender da forma que adquiriu do frigorífico. Carne congelada duas vezes pode gerar sérios problemas alimentares aos consumidores, que aliás não ficam sabendo da repetição do processo”, argumenta Notti. Em relação a temperar ou preparar alimentos como salsichões, linguiças, enrolados e empanados, diz que os estabelecimentos precisam estar registrados junto aos órgãos competentes (SIM, Sispoa ou SIF). “Temos que respeitar quantidades máximas e mínimas de ingredientes, conservantes e aditivos, por exemplo. Além disso, é necessário apresentar análises físico-químicas e microbiológicas para comprovar a segurança ao consumidor”, acrescenta Notti.