Candidato a deputado federal pelo PPS, Acemar da Silva, o Zequinha, foi quem teve o voto ‘mais caro’ nas eleições deste ano. O valor total arrecadado para sua campanha – R$ 10.000,00 -, dividido pelo total de votos recebidos (655), aponta para o valor de R$ 15,26 por voto. Disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prestação de contas do candidato venâncio-airense aponta que os R$ 10 mil foram doados pelo partido, ou seja, Zequinha fez campanha apenas com recursos da sigla que representa.
Entre os seis nomes da Capital Nacional do Chimarrão que concorreram nas eleições deste ano, o que aparece na segunda posição do voto ‘mais caro’ é Celso Krämer (PTB), que tentou uma vaga na Assembleia Legislativa. Com a arrecadação de R$ 148.422,90 e 15.232 votos, cada um saiu por R$ 9,74. Em seguida aparece Airton Artus (PDT), que arrecadou R$ 190.592,00 e fez 24.408 votos para o Palácio Farroupilha, R$ 7,78 por voto. Artus foi o que mais perto chegou de se eleger – é primeiro suplente do PDT.
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Vinícius Medeiros (PSDB), que arrecadou R$ 124.500,00 e fez 17.138 votos, teve ‘custo’ de R$ 7,26 para cada uma das indicações. Dianefer Berté (PT) arrecadou R$ 27.728,50 e obteve 4.035 votos – R$ 6,87 cada. Ambos buscavam uma cadeira de deputado estadual. O voto ‘mais barato’ do pleito foi o de Nilson Lehmen (MDB), que tentou uma vaga na Câmara dos Deputados: com arrecadação de R$ 6.000,00, foi votado 5.517 vezes, o que remete ao valor de R$ 1,08 para cada voto recebido no dia 7 de outubro.
Preço do voto
Candidato Arrecadação Votos Valor
Zequinha (PPS) R$ 10.000,00 655 R$ 15,26
Celso Krämer (PTB) R$ 148.422,90 15.232 R$ 9,74
Airton Artus (PDT) R$ 190.592,00 24.408 R$ 7,78
Vinícius Medeiros (PSDB) R$ 124.500,00 17.138 R$ 7,26
Dianefer Berté (PT) R$ 27.728,50 4.035 R$ 6,87
Nilson Lehmen (MDB) R$ 6.000,00 5.517 R$ 1,08
