A queda de braço em Brasília

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta manter o sistema ‘toma lá da cá’ potencializado nos governos petistas, fez dois movimentos que sinalizam rota de colisão com o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), que discorda do formato de relações com o Congresso. Primeiro Maia reuniu ‘raposas’ do Congresso e definiu que vão criar um novo projeto para reforma da Previdência, abandonando a proposta do governo. O segundo foi rasgar elogios para o vice-presidente, General Hamilton Mourão, pelo seu comportamento.

Maia lidera uma queda de braço, representando os tempos de coalizão, da negociação de votos por favores e cargos. Como Bolsonaro não para de dar declarações desastrosas para um Presidente, vai se complicando.

O General Mourão, que demonstra conhecimento avançado e postura respeitada, já disse que os ‘generais’ estão sempre de prontidão, torcendo para que as instituições – Executivo – Legislativo e Judiciário – funcionem como devem funcionar, em favor do povo. Quando isso deixar de existir, estaremos a postos, disse ele em momento passado. Na balbúrdia em que o país mergulha, o recado é claro e atual.



Sérgio Luiz Klafke

Sérgio Luiz Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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