Antes de deixar o Poder Legislativo, onde permaneceu pelo período de um mês, na vaga de Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), Robson Nunes, o Robinho (PSB), reclamou na tribuna do Plenário Vicente Schuck de comentários que teriam corrido na Câmara sobre impedir o uso de chapéu nas sessões. Ele tem por hábito a utilização do acessório e afirmou que “tem muito mais coisas para os vereadores se preocuparem do que apenas um chapéu”. Outros parlamentares se manifestaram a respeito, todos no sentido de que o adereço não seria um problema. Ninguém citou o nome de quem teria iniciado o debate. Gerson Ruppenthal (PDT) aproveitou para dar uma alfinetada em Muchila, que apresentou proposição para que os pronunciamentos na Casa do Povo fossem feitos, unicamente, em português. “O chapéu é uma marca tua, Robinho, e não vejo problema nisso. Mas é assim, teve quem tentou me impedir de falar em alemão na tribuna”, disse.
Uma sessão, com mais uma hora
Ezequiel Stahl (PL) aproveitou que apenas duas pessoas sem ligação política acompanhavam a sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, 30, para reforçar sua posição contrária à realização de uma segunda reunião semanal, hipótese que está sendo ventilada pelo presidente da Mesa Diretora, Dudu Luft (PDT), e que já conta com seis parlamentares a favor. Segundo Stahl, um segundo encontro só seria proveitoso em caso de descentralização, seja com sessões no interior ou em bairros de Venâncio Aires. “Uma sessão só, começando uma hora mais cedo, como estamos fazendo hoje (segunda), é um baita acerto”, argumentou ele.
Receptação e zumbis pela cidade
Ao repercutir episódio de derrubada de parte de uma residência para encerramento das atividades de um suposto ponto de reciclagem em Venâncio Aires, o vereador Jeferson Schwingel, o GP (PP), declarou que as autoridades — tanto policiais quanto públicas — precisam estar atentas para que os responsáveis não iniciem atividades semelhantes em outros locais do município. Jornalista com experiência em coberturas policiais, GP ressaltou que é preciso evitar a receptação de objetos furtados e que, no geral, viram moeda de troca para a compra de drogas. “Temos verdadeiros zumbis perambulando em Venâncio Aires”, lamentou.
Mato Leitão: oposição contesta
Em Mato Leitão, oposicionistas estão se movimentando para contestar a criação do cargo de gestor de governança, para o qual o prefeito Arly Stöhr, o Flecha (PDT), designou o ex-prefeito, Carlos Bohn (PSDB). A principal queixa é em relação ao salário, maior do que os demais titulares de pastas: quase R$ 15 mil. Nos bastidores da política da Cidade das Orquídeas, muitos comentam que a função foi criada para que Flecha conseguisse segurar Bohn em Mato Leitão, já que o tucano teria sido sondado para assumir posto no Governo do Estado. O ex-prefeito, pelo que se sabe, estaria bastante incomodado com a situação.
Rapidinhas
A vereadora Luciana Scheibler (PDT) protagonizou momento descontraído na sessão da Câmara de segunda-feira, 30. Ao comentar homenagem pelos 90 anos da Associação Négo, ela se dirigiu a Jaqueline Santos — integrante da entidade e conhecida pela atuação na área cultural —, dizendo que “quando tiver um projeto do tipo sambando depois dos 50, pode contar comigo”. Luciana não é muito de se alongar nos pronunciamentos ou se envolver em polêmicas — tem se destacado pela autenticidade.
Na sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, 30, houve um minuto de silêncio em homenagem ao comunicador João Paulo Heck e ao professor e ex-vereador Antônio Pilz Netto, duas figuras que se notabilizaram nas suas áreas de atuação em Venâncio Aires e que recentemente nos deixaram.
De volta à Câmara de Vereadores, Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), está propondo que a Estrada Velha para Santa Cruz do Sul, que tem obras de asfaltamento quase concluídas, seja denominada de João Paulo Heck. “Um reconhecimento a quem dedicou a vida inteira à comunicação”, argumentou.