Pela segunda vez em uma semana, ‘enfrentei’ a ERS-422. O destino da vez, na segunda-feira, 21, foi Linha Marmeleiro, para cobertura da sessão da Câmara. A mesma impressão da segunda-feira anterior, quando a reunião do Legislativo foi em Vila Deodoro, ficou desta vez. Rodovia em precárias condições, cheia de buracos e com pontos em que o barro parecia sabão. São muitos dias de chuva, eu sei, e isso contribui para a deterioração da rodovia, além da impossibilidade de manutenção. Escrevo estas linhas para reforçar que a 422 precisa de atenção constante, mesmo que esteja melhor, em relação aos últimos anos. À noite e com chuva, é complicado trafegar. Aproveitando, fica o abraço ao Ademir Bergonci, morador de Marmeleiro que me deu uma força para trocar um pneu furado. O retorno teve neblina e chuva, mas cheguei são e salvo. Não tem como não pensar nas pessoas que utilizam a estrada todos os dias. Deve ser barra.
DISTÂNCIA QUE ATRASA
Não há como negar que a distância de Linha Marmeleiro em relação à sede do município é um fator que colabora para o atraso da localidade. Me refiro à prestação de serviços, como internet, telefonia, estradas em condições e acesso à saúde. São quase 50 quilômetros de carro até a cidade, em velocidade média de aproximadamente 40 quilômetros por hora. Coloquem estes números em uma situação de emergência e imaginem a dificuldade, o transtorno e o desespero de quem tem que passar por isso. Uma mulher grávida – para citar o exemplo dado pelo tesoureiro Paulo Cezar Montinelli – vem sacolejando de Marmeleiro até Venâncio. E esta é apenas uma das tantas dificuldades que enfrentam as pessoas que apostam no interior como lugar para viver e criar seus filhos. É preciso reconhecer o esforço dessa gente, bem como manter a busca por melhorias para quem está produzindo a nossa riqueza.
DIFERENÇA NA ÁGUA
Vereador André Puthin (MDB) afirmou na tribuna da Câmara, na sessão de Linha Marmeleiro, que é solidário a Alceu Algayer, morador do bairro Cidade Alta, que relatou à Folha do Mate um aumento inexplicado no consumo de água em sua residência, na conta referente ao mês de setembro. O cidadão afirmou que nada de diferente aconteceu no período, mas mesmo assim precisou desembolsar o valor cobrado, muito além da média que costuma pagar. “Tive esta mesma impressão na minha casa e vou pedir explicações à Corsan”, comentou Puthin. A suspeita é de que os contribuintes possam estar pagando pelo ar que circula nas tubulações.