Adeus a um grande comunicador

A colega de redação Júlia Brandenburg presenciou a cena do avô, Breno Brandenburg, de 84 anos, às lágrimas, ao lado do fogão a lenha, na terça-feira, 24, pela manhã, após ouvir a notícia do falecimento do comunicador João Paulo Heck. Ele morreu aos 65 anos, no Hospital Santa Rita, em Porto Alegre, onde estava internado desde abril. Há três anos, Heck lutava contra um câncer. Tentava, a todo custo, se recuperar da doença para voltar aos microfones da Rádio Venâncio Aires, emissora na qual trabalhou por 45 anos. Infelizmente, não teve a oportunidade.

Aqui na redação, o Júnior Posselt, que recentemente chegou à Folha do Mate e Terra FM – justamente vindo da RVA -, trabalhou ‘na raça’ na terça e ontem. Estava notadamente abalado com a partida do colega, uma vez que teve o privilégio de atuar ao lado de João Paulo Heck. Eu pouco contato tive com o comunicador, mas em uma ocasião, quando ele foi homenageado pela Câmara de Vereadores, em sessão em Vila Estância Nova, em 2019, fiz questão de falar a ele o quanto admirava o seu trabalho. Antes da aquisição da Terra FM pela Folha do Mate, a emissora que eu ouvia, principalmente no horário do meio-dia, era a RVA. Não precisava estar com o João Paulo para saber que ele era um cara gente boa. Bastava prestar atenção na forma como ele conduzia os programas ou conversar com quem o conhecia. Dos amigos, partiam somente elogios.

Pelos mais diferentes cantos de Venâncio Aires as pessoas choraram a partida do radialista. Carismático, bem-humorado e tradicionalista de carteirinha, conquistou os mais diversos públicos com o seu trabalho. A Capital Nacional do Chimarrão perdeu não só um grande comunicador, mas um ser humano que era exemplo, e isso dito não por mim, mas por quem tinha proximidade ou convivia com ele. Nunca tinha visto tamanha repercussão nas redes sociais em relação a um falecimento. Quem tinha uma foto com o João Paulo publicou de terça para cá, lamentando a sua morte. Deixo aqui meu desejo de força à família e aos amigos neste momento de sofrimento. Que descanse ao lado do Patrão Velho, como ele mesmo dizia.

Trânsito é assunto no Legislativo

O trânsito foi pauta recorrente na sessão da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, na segunda-feira, 24. Sandra Silberschlag (PP) foi a quem mais tempo falou sobre o assunto na tribuna do Plenário Vicente Schuck. De acordo com ela, após as obras de pavimentação asfáltica, a Avenida Ruperti Filho e a rua 7 de Setembro se tornaram perigosas para quem “caminha ou pedala”. Ela comentou que também falta mais conscientização da comunidade no que se refere ao trânsito, todavia ponderou que providências precisam ser tomadas para a garantia de segurança nas duas vias. Lombadas eletrônicas, faixas elevadas e quebra-molas estão entre as alternativas citadas por Sandra, que tem sido procurada tanto por usuários, quanto por moradores preocupados com as situações.

Interesse de acobertar acidentes

Ainda atuando como jornalista, principalmente na área policial, o vereador Jeferson Schwingel, o GP (PP), levou para a Câmara um assunto que teve grande repercussão entre os profissionais de comunicação recentemente: o encerramento de um grupo de WhatsApp no qual eram disponibilizadas informações relacionadas a ocorrências que envolviam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com o parlamentar, “alguém teve interesse de acobertar o número de acidentes que são registrados aqui na Capital do Chimarrão”.

Ricardo Landim está prestigiado

Muita dúvida foi criada sobre a capacidade de Ricardo Landim (MDB) para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Rural na oportunidade em que o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) confirmou seu nome. É até natural que as pessoas comentem quando o secretário pouco ou nada de relação tem com uma área, mas no caso de Landim a repercussão foi além. Pois ele tem dado uma resposta interessante, tanto é que goza de prestígio junto às lideranças e entidades ligadas à agricultura. O que mais ouço por aí é que, há muito tempo, um titular da pasta não dava a atenção devida às demandas que chegam à secretaria. Perguntei a ele, na Câmara, segunda-feira, 24, o que acredita que está fazendo a diferença na sua gestão. “Eu escuto todo mundo. Quem vai até a secretaria precisa da prestação de um serviço ou tem alguma sugestão para passar. A partir do diálogo, a relação é mais tranquila e as soluções mais facilmente alcançadas. Mas, sempre, com muito trabalho”, afirmou.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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