Lá se vão duas semanas desde que esquentou o assunto das más condições da VRS-816 e, até agora, providência, na prática, não tivemos nenhuma. Todas as semanas, nas sessões da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, o tema vem ao debate e alguns políticos dizem ter informações sobre supostas intervenções do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), mas atuação que é bom, não se registra. É triste ter que escrever com tanta frequência sobre este problema. Vira e mexe, tem gente que indaga sobre os motivos para tanta reivindicação. Só que as pessoas que fazem estes questionamentos não utilizam a VRS-816 diariamente, como é o caso de muita gente. E os usuários não aguentam mais conviver com o descaso e inoperância do Estado. Portanto, vamos insistir em uma solução. É a realidade.
Situação da 287 tem de melhorar
Já faz pelo menos três meses que não utilizo a RSC-287 na direção de Vila Mariante e, na última vez que fui para aquele lado, a rodovia estava em boas condições. Precisando melhorar, é claro, mas aceitável no que se refere à trafegabilidade. Para o outro lado, no entanto, tenho ido com mais frequência. E, na direção de Santa Cruz do Sul, alguns pontos da RSC-287 chegam a assustar. Tem ‘panelão pra dar e vender’ e, nos locais onde há intervenções da Rota de Santa Maria, era preciso sinalizar melhor os buracos. À noite, especialmente, é um risco e tanto para quem transita pela rodovia. Também me chamou a atenção o fato de que as equipes da concessionária mexeram na estrutura bem onde começa o Viaduto Fritz e Frida, de Venâncio Aires para Santa Cruz do Sul. Achei estranho, pois a obra foi inaugurada em 2018, há cinco anos, portanto. Será que já foi preciso mexer ou é alguma obra estratégica da Rota de Santa Maria?
Mulheres de Venâncio na Marcha
As vereadoras venâncio-airenses Sandra Wagner (PSB) e Claidir Kerkhoff Trindade (União Brasil) estão em Brasília, onde participam, hoje e amanhã, das atividades da Marcha das Margaridas, mobilização que prevê apresentação ao Governo Federal de propostas de políticas públicas que melhor atendam demandas das agricultoras e agricultores familiares. Além de participar da Marcha, as parlamentares também ficam até sexta-feira, 11, pois têm agendas no Ministério do Desenvolvimento Social, para tratar da inclusão de Venâncio no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o presidente Edegar Pretto, sobre o PAA doação simultânea.
Elas também esperam ser atendidas no Ministério do Turismo, onde pretendem entregar material que destaca necessidades do Museu de Venâncio Aires – recursos para reforma e manutenção – e o potencial da região serrana do município, para a qual querem pleitear mais asfalto. Sandra e Claidir devem visitar gabinetes de deputados federais e senadores na tentativa de alinhar emendas parlamentares para aquisição de um caminhão e também a reforma e ampliação do posto de saúde de Vila Santa Emília. Por fim, as vereadoras vão protocolar documento na Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher referente à Casa de Acolhimento Regional, que será implementada na Capital do Chimarrão. A vice-prefeita Izaura Landim (MDB) e mulheres do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Venâncio Aires também estão em Brasília.
Rapidinhas
- Prefeitura de Venâncio Aires divulgou ontem material sobre os mais de R$ 5 milhões investidos em Vila Mariante. Neste total, contabiliza os valores da rua Bepe Guimarães, que liga a RSC-287 ao Frigorífico Boi Gaúcho, a pracinha entregue durante o fim de semana e a assinatura de contrato para reformas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) da localidade. Pelo que fiquei sabendo, a intenção da Administração é iniciar uma série de inaugurações e anúncios que vão até o fim do ano, para mostrar o que já foi feito e os planos para 2024. É normal, pois ano que vem tem eleição.
- Em relação à população, Venâncio Aires é o segundo município que mais gerou vagas de emprego formais no Brasil no primeiro semestre. O impulso é o mesmo de todos os anos nesta época: a sazonalidade da cadeia produtiva do tabaco. A informação é boa e tem que ser dada, mas quem conhece a economia da Capital do Chimarrão sabe que, ali na frente, vem a conta e o cenário vira completamente. Há um cuidado, inclusive, para evitar que a cidade pareça um ‘paraíso do emprego’ e atraia muita gente.