A vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira já avisou a cúpula do PDT que não vai concorrer ao Legislativo em 2024. Duas vezes eleita e, neste momento, ocupando cadeira na Câmara por ser a segunda suplente do partido, ela entende que é hora de dedicar mais tempo à família e ao lazer. Não vai deixar as atividades políticas de lado completamente, mas não deve ser vista na linha de frente, como de costume, nos próximos anos. Ana já presidiu a Câmara e ocupou as secretarias de Habitação e Desenvolvimento Social e de Planejamento e Urbanismo.

A saída da assistente social da corrida eleitoral deve favorecer alguns nomes emergentes do PDT. Tiago Quintana, Sid Ferreira, César Garcia e Gerson Ruppenthal são os vereadores eleitos da sigla, já Luciana Scheibler está no Legislativo como suplente, a exemplo de Ana. Levando em conta o pleito de 2020, na sequência, por ordem de votação, aparecem Claudio Weschenfelder, Samuel Gisch, Paulo Godoy e Émerson Eloi Henrique. Até a definição da nominata, no ano que vem, novos filiados podem surgir, sejam eles já conhecidos ou que possam surpreender. A expectativa pedetista é de eleger, no mínimo, em 2024, quatro vereadores.

A gargalhada ‘vazada’ de Soares

Não consegui concluir as tarefas de segunda-feira, 29, a tempo de me deslocar até Vila Deodoro, onde foi realizada a sessão da Câmara de Vereadores. Dessa forma, acompanhei a transmissão pelo Facebook, e chamou a atenção o ‘vazamento’ de sons de vários microfones. Entre eles, a gargalhada de Benildo Soares (Republicanos) após o colega Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), se referir ao deputado estadual Airton Artus (PDT) de forma irônica, quando falava que Heitor Schuch e Giovane Wickert, ambos do PSB, e Yeda Crusius (PSDB) foram os responsáveis por tornar real o sonho do asfalto na ERS-422. “Vamos bater, também, na porta do seu Airton Artus. Se bem que não acredito que saia algum coelho daquele mato”. Assim como Muchila, Soares é desafeto político declarado do deputado estadual, ex-prefeito da Capital do Chimarrão.

Rapidinhas

Registro aqui a passagem dos 36 anos da Associação Esportiva São Pedro (Assespe), de Linha Grão-Pará, que foram comemorados na terça-feira, dia 30 de maio. Parabéns a esta comunidade que, como tantas outras de Venâncio Aires, se mantém firme ano após ano. É uma enorme alegria fazer parte desta família. Que muitos aniversários venham pela frente.

Os venâncio-airenses receberam, na terça-feira, 30, uma daquelas notícias que acabam com o dia de qualquer um. O falecimento de Pedro Schwengber, o Pedrão, diretor executivo da Escola do Chimarrão, pegou todos de surpresa. Carismático e sempre com um mate em mãos, para oferecer, ele vai deixar muita saudade. No domingo, 28, nos vimos na festa da Comuidade Santa Catarina, em parceria com a Haas Madeiras, em Linha Brasil. Uma perda irreparável, sem dúvida. Meus sentimentos à família e aos amigos.

O presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Ruppenthal (PDT), perdeu a paciência com o colega Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB). Na sessão de segunda-feira, 29, em Vila Deodoro, o pedetista pediu que o socialista pare de distorcer todos os assuntos que são debatidos na Casa do Povo com a intenção de “ofender a Administração”. Acho difícil que atenda o pedido.

Claidir Kerkhoff Trindade (União Brasil) pediu que a Administração se esforce no sentido de sinalizar as localidades do interior com placas, para facilitar a vida dos visitantes. Ela afirmou que, para um município que tem o potencial turístico de Venâncio Aires, a medida é o mínimo que se pode fazer. “Como disse a defensora pública (Luciana Artus Schneider), no caso do plantão pediátrico, temos que fazer o mínimo, para depois abrirmos a UTI Pediátrica. Cobrar o Estado, puxar a frente e ir pra cima”, comparou.

Ezequiel Stahl (PTB) afirmou na tribuna, na sessão de segunda-feira, 29, em Vila Deodoro, que proprietários de terras e imóveis às margens da RSC-287 estão recebendo notificações para que regularizem os seus acessos. O parlamentar disse ainda que tem fotos que comprovam “a ameaça de multa” em caso de inobservância da determinação. Ele não concorda que os moradores tenham que custear estes serviços, pois é uma necessidade em virtude da duplicação da rodovia. “Pra cobrar, são uns leões”, desabafou.