A vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) voltou à carga em busca de maior valorização dos estagiários da Prefeitura de Venâncio Aires. Desde que foi procurada pelos estudantes, Ana já fez três indicações ao Executivo para que revise os valores das bolsas-auxílio, hoje em R$ 600 (nível superior em curso) e R$ 480 (ensino médio em curso), além de vale-alimentação e vale-transporte de R$ 125. A parlamentar ressalta que, em Santa Cruz do Sul, o subsídio para quem cursa nível superior chega a R$ 766, além de R$ 587 de vales alimentação e transporte. Em Lajeado, os valores são de R$ 939 (ensino superior), R$ 854 (ensino técnico) e R$ 673 (ensino médio), mais o vale-transporte. Ana lembra que as bolsas de Venâncio Aires são menores do que as oferecidas em Mato Leitão, onde os estudantes recebem R$ 999,57 (ensino superior) e R$ 842,61 (ensino técnico e médio), mais o vale-transporte. “Aqui temos uma base de como estão defasadas as nossas bolsas-auxílio para estagiários, que muitas vezes desempenham papéis que não condizem com sua função e não poderiam exercer. Então, novamente faço o pedido para que Executivo estude a possibilidade de aumentar estes recursos, porque precisamos valorizar os estagiários”, defende.
ATOS PRÓ-BOLSONARO
Apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciam a realização de dois atos em Venâncio Aires para o dia 15 de março, um domingo. O Movimento Direita dos Vales vai reunir simpatizantes na Praça Evangélica, a partir das 15h. Haverá arrecadação de alimentos, brinquedos e agasalhos. Antes, a partir das 14h, uma carreata sairá do Acesso Imperatriz Dona Leopoldina em direção à região central. A iniciativa é do PSL da Capital Nacional do Chimarrão.
ADESÕES E DEBANDADAS
Por falar em Bolsonaro, como o Aliança Pelo Brasil, partido que ele está formando, não estará oficialmente constituído para as eleições de 2020, pessoas que conduzem os processos nos municípios brasileiros e também aquelas que pretendem ingressar na legenda têm sido orientadas a buscar filiação, prioritariamente no PRTB, do vice-presidente Amilton Mourão. Embora Bolsonaro tenha deixado o PSL, o partido também é apontado como opção efêmera. Portanto, é provável que algumas legendas ganhem filiações em massa e, depois, quando a Aliança Pelo Brasil for oficializada, registrem debandadas.
