Outro dia, estava aguardando o começo da sessão da Câmara de Venâncio Aires, quando notei que o vereador Diego Wolschick (PTB) fazia um rascunho em uma folha de ofício. Em seguida, veio e compartilhou o que era. No papel, estava a sua ‘aposta’ para a próxima eleição: quatro eleitos pelo PDT, três pelo PL e dois pelo PSB (com a possibilidade de um só). As 15 cadeiras seriam completadas com vereadores eleitos por PSD, Republicanos, Progressistas, União Brasil, MDB e Podemos, com chances de algum destes partidos ficar com uma segunda vaga, diminuindo para uma cadeira do PSB. Se a projeção de confirmar, acredito que teremos um percentual significativo de reeleitos. Resta saber para onde vão os cinco vereadores eleitos pelo PTB.

Galo: afinidade e as lamentações

Clécio Espíndola, o Galo (PTB), já afirmou várias vezes que tem afinidade e admira o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), a ponto de fazer mais elogios do que críticas à Administração, mesmo sendo vereador de oposição. Só que, vira e mexe, ele também expõe suas lamentações, como ocorreu na sessão da Câmara de segunda-feira, 15. “Temos dois bons capatazes na região do Barro Branco. Pena que estamos em péssimas condições de máquinas. O pessoal brinca que tem gente que se assusta quando vê a ‘amarelinha’, mas eu não me assustei, até porque, ultimamente, não vi nenhuma delas”, comentou. ‘Amarelinha’ é o apelido dado à retroescavadeira.

Muchila reclama, Gerson rebate

Como faz de costume, o vereador Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), voltou a cobrar o cumprimento do Regimento Interno da Câmara por parte do presidente da Mesa Diretora, Gerson Ruppenthal (PDT). Na sessão de segunda-feira, 15, o socialista criticou o fato de o comandante do Legislativo permitir três manifestações no período da Tribuna Livre, quando o máximo são duas, e também determinar limite de tempo, em dois minutos, para discussão do projeto que previa feriado no dia 11 de maio, aniversário de Venâncio Aires. “A Casa do Povo não é a casa da mãe Joana. O senhor não pode rasgar o Regimento Interno. Aliás, vem conduzindo muito mal os trabalhos”, alfinetou. Ruppenthal rebateu, é claro, destacando que, em primeiro lugar, deve haver respeito no plenário. Lembrou ainda que, embora tivesse sugerido os dois minutos para discussão do projeto, como ele foi retirado, não houve tempo restrito.

Puthin ouve o ‘chefe’ para votar

O vereador André Puthin (MDB) aproveitou a presença do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Adolfo Celoni da Rosa, na sessão da Câmara de segunda-feira, 22, para dizer que muitas das posições que que toma, nas votações do Poder Legislativo, levam em consideração a opinião do ‘chefe’. Cirurgião-dentista, Puthin presta serviços aos associados do sindicato. “Ele tem uma cabeça bem aberta”, justificou o parlamentar do MDB.

Ana destaca coragem de Vilmar

Outra presença saudada na sessão semanal foi a do presidente reconduzido da Festa Nacional do Chimarrão, Vilmar Oliveira. Ele estava lá por ser integrante da diretoria da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva), entidade interessada na manutenção do feriado no dia 25 de julho, mas foi lembrado em razão de ser o líder do maior evento do município. Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) o parabenizou pela coragem de ficar mais um mandato na presidência, pois segundo ela, muitas vezes as pessoas capacitadas e qualificadas para a função desanimam em virtude de “determinadas críticas de quem não entende nada”. Ezequiel Stahl (PTB) fez várias cobranças pela prestação de contas da festa – até que ela fosse apresentada, em março, com lucro superior a R$ 200 mil -, assim como Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), que chegou a sugerir que a Fenachim tinha dado prejuízo.

Bohn Gass em Venâncio sábado

O deputado federal Elvino Bonh Gass (PT) estará em Venâncio Aires neste sábado, 27. Segundo o presidente da sigla na Capital do Chimarrão, Cesar Schumacher, o parlamentar será recebido para reunião que vai debater a conjuntura política nos três níveis. Bohn Gass é o atual vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.