Estive ontem no trecho mais crítico do arroio Castelhano, segundo apontam as autoridades. A impressão é de que, embora ainda haja muito o que fazer, o problema já não é tão desesperador. Em fotos publicadas na Folha do Mate há alguns meses, se via o leito totalmente assoreado e tomado por galhos e lixo. Agora, já existe um pequeno corredor para a vazão da água. A expectativa é de que, com a chegada de uma draga, na semana que vem, o fluxo seja normalizado e a água, além de ‘seguir viagem’ não fique mais acumulada fora da caixa, após dias de chuva, ocasionando o apodrecimento de árvores. Ao mesmo tempo que anima o fato de ver que a situação deve ser solucionada, fica o sentimento de que a iniciativa poderia ter sido deflagrada antes.
PUXÃO DE ORELHA
A sessão da Câmara desta segunda-feira, 10, foi a primeira que acompanhei este ano. A maior parte do encontro transcorreu tranquilamente, sem a tensão que costumava dominar as reuniões em 2019. Mas também houve momentos acalorados. O principal deles foi o puxão de orelha que a presidente Helena da Rosa (MDB) deu em Eduardo Kappel (PL). O chamado foi em razão de estar em conversa paralela enquanto a comandante da Mesa Diretora parabenizava o Clube de Mães Margaridas, de Linha Tangerinas, que foi homenageado na sessão. Kappel ficou incomodado, mas não respondeu, como faz de costume.
CÂMARA QUASE VAZIA
Oito dos 15 vereadores deixaram o Plenário Vicente Schuck antes do fim da sessão da Câmara desta segunda-feira, 10. Quando a presidente Helena da Rosa (MDB) fez seu pronunciamento, pouco depois das 22h, eram meia dúzia de assessores, sete vereadores e três profissionais de imprensa no Legislativo. Se fosse parlamentar, me sentiria mal falando para quase ninguém. No entanto, é prerrogativa do vereador deixar a sessão após o período da Ordem do Dia, quando acontecem as votações previstas. Fico me perguntando: se já temos só uma sessão por semana, tem compromisso mais importante para quem integra o Legislativo?
ADELÂNIO LÍDER
Adelânio Ruppenthal (PSB) é o novo líder de governo na Câmara de Vereadores. Ele assumiu a função que vinha sendo exercida por Sandra Wagner (PSB). Para ele, uma forma bacana de encerrar a carreira política, uma vez que já antecipou que não concorrerá à reeleição. Para ela, que vai concorrer, um alívio, já que o ano é eleitoral e os ataques à Administração sempre respingam na liderança de governo.
