Na coluna de terça-feira, 28, publiquei aqui a informação de que a Prefeitura de Venâncio Aires está em busca de financiamento no valor de R$ 8 milhões. O projeto de lei que pede autorização já tramita na Câmara de Vereadores e estipula R$ 5 milhões para aquisição de máquinas, veículos e equipamentos para a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), além de outros R$ 3 milhões para pavimentações.

Ontem, após reunião com a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, o prefeito Jarbas da Rosa anunciou quais ruas serão asfaltadas: Emílio Selbach, entre a rua 15 de Novembro e Jacob Becker; Sete de Setembro, a partir da rua Osvaldo Aranha, até a Cândido de Moura; e Marechal Floriano, entre Osvaldo Aranha e Júlio de Castilhos. De acordo com ele, o objetivo é descentralizar o trânsito e melhorar o fluxo de veículos na região central, formando um novo anel viário na Capital do Chimarrão.

Limpeza está deixando a desejar

A oposição vinha batendo na tecla, há muito tempo, na Câmara de Vereadores, por conta da prestação de serviço insuficiente. As últimas sessões sempre tiveram espaços reservados para o assunto. Só que na reunião de segunda-feira, 27, quem admitiu que a limpeza da cidade está deixando a desejar foram as vereadoras Ana Cláudia do Amaral Teixeira e Luciana Scheibler, ambas do PDT, partido do prefeito Jarbas da Rosa.

Ao mesmo tempo que disseram concordar com as reclamações, elas explicaram que o serviço enfrenta precariedade pelo fato de a empresa vencedora da licitação não estar dando conta da demanda. Ana Cláudia afirmou que, em razão de ter estipulado um preço muito baixo, a empresa não tem conseguido cumprir o contrato. Ela e a colega de partido já conversaram com Jarbas e pediram que, até que a situação se resolva, seria interessante encaminhar um contrato emergencial para a limpeza.

Hino sem bandeira irrita Soares

Chamou a atenção o pronunciamento do vereador Benildo Soares (Republicanos) no período das Comunicações, na sessão de segunda-feira, 27. O parlamentar disse que participou da abertura do Fórum de Educação e ficou “lisonjeado por poder falar para tantos profissionais sobre a importância dos professores no processo de levar aos alunos conscientização sobre a necessidade de preservação da água e do meio ambiente”.

Por outro lado, afirmou ter ficado frustrado no momento do Hino Nacional, pois segundo ele, não havia bandeira no local do evento. “Como militar e patriota, me senti envergonhado e triste por não encontrar o símbolo máximo do meu país. Espero que a Secretaria de Educação, no mínimo, se retrate em relação a esta falha. Os professores precisam de bons exemplos para levarem aos nossos filhos”, comentou.

Rapidinhas

• “Faltou samba no pé, mas simpatia e alegria não”, brincou Luciana Scheibler (PDT), na sessão do Legislativo de segunda-feira, 27, ao citar sua participação no Carnaval de Rua de Venâncio Aires. Ela desfilou com as escolas Malandros do Ritmo e Unidos da Vila Freese.

• “Hoje tenho que respirar”, desabafou Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT), pouco antes de se pronunciar na tribuna, na segunda-feira, 27. Ela não gostou da forma como foi tratada a questão da luta contra a dependência de álcool e drogas em Venâncio Aires. “Parece que a gente nunca fez nada em relação a isso, mas fizemos muito”, completou.

• Diego Wolschick (Mais Brasil) está reclamando em relação aos seus pedidos de providência e, também, dos colegas de oposição. Ele disse que “só são atendidas as solicitações dos amigos do rei”, insinuando que apenas os parlamentares de situação têm suas demandas concretizadas pela Administração. Ao mesmo tempo, ‘livrou’ o líder de governo, César Garcia, da culpa: “Sei que o vereador César Garcia anota e leva os pedidos, mas lá (Prefeitura) eles engavetam”.

• André Kaufmann (Mais Brasil) fez duas cobranças no encontro desta semana: quer que o gerente local da Corsan, Ilmor Dörr, seja convocado para dar explicações sobre os problemas relacionados ao abastecimento de água e que a vice-prefeita Izaura Landim (MDB) lidere a regularização das redes hídricas do interior, para que possam receber recursos públicos. “Ela se comprometeu a fazer isso”, argumentou.