O prefeito Jarbas da Rosa e o deputado estadual Airton Artus, ambos do PDT, acreditam que, em breve, o Estado deve anunciar um pacote de obras de infraestrutura no qual estará contemplado o recapeamento da VRS-816, do Grão-Pará ao trevo de Linha Travessa, na RSC-453. Os recursos – mais de R$ 4 bilhões – viriam da venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Embora a manutenção da rodovia não seja uma responsabilidade da Prefeitura, esta é uma demanda muito antiga da comunidade e que acaba respingando na Administração, que mantém uma parceria com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para algumas intervenções.
No caso de Jarbas, se este recapeamento se concretizar, seria mais um ponto a favor no que se refere à infraestrutura viária. Ele já tocou os asfaltos de Sapé e da rua Bepe Guimarães, finaliza a avenida Ruperti Filho e tem projetos para asfaltar a estrada geral de Linha Picada Nova e as ruas 7 de Setembro e Emílio Selbach, entre outras. É uma atuação considerável, pois além destas iniciativas do Município, há também a retomada da pavimentação comunitária, que conta com a participação dos moradores. Por conta do perfil de Jarbas, para muitos a atuação convincente nesta área é uma surpresa. Lembrando que, sobre a 816, não há nada de concreto.
De onde virão os R$ 15 milhões?
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Na sessão da semana passada, o vereador Ezequiel Stahl (PTB) fez críticas à atual Administração por não ter apresentado – até aquele momento – um projeto para a pavimentação asfáltica da estrada geral de Linha Picada Nova, onde está, além de outros estabelecimentos, o Frigorífico Bom Frango. Na mesa ocasião, o presidente do Legislativo, Gerson Ruppenthal (PDT), rebateu o colega, dizendo que ele fez parte do governo de Giovane Wickert (PSB), e poderia ter providenciado o projeto. Na quinta-feira, 24, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) divulgou que o projeto já foi apresentado a representantes do frigorífico. Agora, a luta vai ser pela busca de R$ 15 milhões em financiamento para a execução da obra.
Puthin: cortes e cotas de gênero
André Puthin (MDB) disse na tribuna da Câmara que não entende porque ainda não houve protestos ou manifestações em relação ao corte de mais de R$ 300 milhões na área da Educação, a exemplo do que aconteceu no governo anterior, quando medida semelhante foi adotada. “Dá pra chamar de genocídio mental ou holocausto educacional?”, indagou. Ele também se mostrou preocupado com o que classifica como “um tsunami de cotas que vem por aí”. Embora seja a favor das cotas raciais para ingresso nas universidades, não concorda com as cotas de gênero para “trans, travestis e não binários e pessoas saudáveis”.
Rapidinhas
• “Não tenho dissabores com ninguém”, afirmou o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), em contato com a coluna, ao repercutir informações que foram publicadas neste espaço sobre desentendimentos entre ele e o vereador César Garcia (PDT). Mais um indício de que eles podem estar ensaiando uma trégua. É a informação que rola nos bastidores da política local.
• Vereador de segundo mandato, mas que ficou muito mais tempo na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo do que na Câmara, Nelsoir Battisti (PSD) estaria disposto a concorrer em chapa majoritária em 2024. Só que, como a dobradinha Jarbas da Rosa (PDT) e Izaura Landim (MDB) será mantida para a eleição do ano que vem, Battisti terá que segurar a onda e esperar até 2028. É isso, a não ser que alguma coisa muito fora da curva aconteça. E na política tudo pode acontecer.
• Tem gente acreditando que Progressistas (PP), Partido Liberal (PL) e Partido Socialista Brasileiro (PSB) podem estar juntos para a eleição majoritária em 2024. A especulação vem aumentando pelo fato de que PP e PL têm registrado dificuldades internas para deslanchar no sentido de um nome com reais chances de concorrer à Prefeitura. Alexandre Wickert, que chegou a assumir o protagonismo no PL, estaria deixando o front do partido, que deve ficar com Arnildo Camara e Marcolino Coutinho. Isso, conforme pessoas que entendem muito bem da política local, seria meio caminho andado para que a sigla apoie Giovane Wickert (PSB) no ano que vem. Faltaria convencer Maciel Marasca e o PP. Será?
