A Câmara de Vereadores de Venâncio Aires volta a se reunir na noite de hoje. A sessão em dia alternativo ocorre por conta do adiamento do encontro de segunda-feira, 6, em virtude de o Plenário Vicente Schuck ter sido invadido pelas águas do Castelhano. Dessa forma, a partir das 19h, os parlamentares estarão no Plenarinho João Jorge Hinterholz, no segundo piso do prédio do Poder Legislativo. Embora o espaço seja bem mais acanhado do que o local tradicional das sessões, a comunidade da Capital do Chimarrão poderá acompanhar os trabalhos normalmente. A reunião deve durar três horas, aproximadamente.
Pelo que consegui ‘pescar’ nos últimos dias, é possível que tenhamos polêmica durante o período da Ordem do Dia, quando são votadas as matérias em pauta. A principal atenção recai sobre o projeto que cria gratificações pelo exercício de funções (GFs) para equipe de apoio, agente de contratação e comissão de contratação. Resumindo, são valores extras a serem pagos a servidores de carreira a título de atuação em uma destas áreas. Nos bastidores, há dúvida sobre a necessidade de criação dos benefícios. Se nenhuma surpresa for registrada, a proposta deve ser a primeira a ser apreciada na noite de hoje. Aí saberemos o que cada vereador pensa.
Deizimara Souza é unanimidade
Tem gente que, independente de Administração, é unanimidade na política. Uma destas pessoas é a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara de Souza, profissional que, frequentemente, é lembrada pela competência e dedicação às suas tarefas. Recentemente, quando foi apreciada a indicação dela para receber o título de Cidadã de Venâncio Aires, parlamentares de situação e oposição se uniram para destacar suas qualidades. De personalidade forte e protagonista, é um dos pilares do primeiro escalão da gestão do prefeito Jarbas da Rosa (PDT). Muitos querem que ela concorra a uma vaga na Câmara de Vereadores, mas parece que Deizimara quer mesmo é continuar com o trabalho técnico.
Oxigênio sob escolta para HSSM
“Vai depender do consumo, mas uma semana, com certeza”. A frase é do administrador do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), Luís Fernando Siqueira e repercute o que ele chamou de “força-tarefa” para que a casa de saúde recebesse uma remessa de oxigênio. Na terça-feira, 7, o caminhão que trouxe o insumo – extremamente necessário para o dia a dia da instituição de saúde – estava com escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF). “O caminhão chegou quase sem combustível e com um pneu furado. Já o técnico que faz o abastecimento veio de outro lugar. A escolta saiu daqui para Lajeado”, completou o gestor da casa de saúde. Uma excelente notícia entre tantas informações tristes dos últimos dias.
Rapidinhas
Acho que agora me aprumo. Segunda-feira, 6, até tentei trabalhar, mas não consegui. Isso explica a ausência da coluna na primeira edição da semana. Parece que agora vai. Entre Covid e dengue, não sei dizer qual é a pior. Minha Covid foi grave e assustou, mas esta dengue é de derrubar total. Dor por todo o corpo, mal-estar geral, coceira que não acaba e cansaço extremo. Quem não pegou, mantenha os cuidados e evite. É terrível.
A Prefeitura de Venâncio Aires trabalha na elaboração da lista de áreas atingidas pelas cheias do rio Taquari e do arroio Castelhano. A relação servirá de base para que os moradores das regiões castigadas possam requerer o saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou que os valores estão liberados e, para que os habitantes sejam contemplados, é preciso que decretos municipais de emergência sejam reconhecidos pela União. “Estamos trabalhando nisso também, mas vamos precisar de mais alguns dias”, informou à coluna o responsável pela Defesa Civil, Luciano Teixeira.
Os grupos de WhatsApp têm garantido, nas últimas semanas, uma verdadeira ‘overdose’ de fotos e vídeos relacionados às cheias no Rio Grande do Sul. É uma imagem mais forte e surpreendente do que a outra. Os registros têm as mais diversas origens, desde profissionais que trabalham na cobertura do maior desastre natural da história dos gaúchos, até populares que registram momentos de pânico, justamente, por estarem nos locais quando os episódios mais marcantes acontecem.
