O primeiro turno das eleições gerais ficou para trás e Venâncio Aires, infelizmente, não elegeu deputados. No entanto, vem aí o segundo turno, que vai reeleger ou apontar por mudanças no Governo do Estado e na presidência da República. E, como se sabe, as opiniões de quem está inserido no contexto político são sempre muito importantes, tanto no sentido de apoio a candidaturas que podem render reflexos para a Capital do Chimarrão, quando em relação à ‘influência’ que exercem no eleitorado. Dessa forma, a coluna perguntou a Airton Artus (PDT), Giovane Wickert (PSB), Celso Krämer (Podemos) e Silvia Schirrmann (Podemos), que concorreram a deputado estadual e federal, em quem eles pretendem votar no dia 30 de outubro.
Airton Artus abriu o voto para governador do Estado: vai de Eduardo Leite (PSDB). No entanto, preferiu não se manifestar oficialmente sobre o voto para presidente da República. “No Rio Grande do Sul, o PDT está na base de apoio do Leite, e no Brasil, o partido recomendou o voto no Lula. Só que o PDT de Venâncio se reuniu e decidiu que, para presidente, os filiados estão livres”, comentou o ex-prefeito. Pela manifestação, embora não tenha aberto o voto, é provável que opte por Bolsonaro (PL).
Giovane Wickert não abriu nenhum dos dois votos. Na eleição estadual, o PSB também está na base de apoio de Leite, de quem Wickert foi, inclusive, secretário adjunto de Obras e Habitação, tendo assumido a titularidade da pasta nas férias de José Stédile (PSB). O voto dele no tucano podemos quase ‘cravar’, mas para a presidência, é uma incógnita. “Em respeito ao meu eleitor que brotou da vontade de ter um deputado estadual, independentemente do seu candidato a presidente e governador, valorizando a importância de um representante local, vou manter a neutralidade”, declarou o também ex-prefeito.
Celso Krämer abriu os dois votos. Vai de Leite para o Palácio Piratini e de Bolsonaro para presidente. “No Estado, o Podemos tem secretaria e está apoiando a reeleição do governador. No país, é o Celso Krämer, como eleitor, que também apoia a reeleição para a presidência. Nos dois casos, tivemos avanços nos últimos anos e estas são as minhas convicções. Sou um produtor de fumo e não tem como querer o PT e o Lula, porque seria um retrocesso”, afirmou. Silvia Schirrmann (Podemos) preferiu não se manifestar oficialmente, mas deve ir de Leite e Bolsonaro. “Como já tinha dito anteriormente, vou conforme a orientação do partido. Apoio os candidatos que o Podemos apoia”, argumentou.
‘Mordido’, Muchila cobra Soares
Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB), cobrou do presidente da Mesa da Câmara, Benildo Soares (Republicanos), no período das Comunicações, na sessão de segunda-feira, 10, que comentários sobre eleições e candidatos fossem ‘cortados’. “O presidente tem que mandar cessar”, afirmou ele. Apesar da manifestação de Muchila, Soares não impediu que os colegas vereadores falassem a respeito do segundo turno do pleito, tanto em relação ao Governo do Estado – disputado por Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) -, quanto à presidência da República, onde a ‘corrida’ é entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL). Recentemente, Muchila disse que sabia de denúncia anônima contra ele, feita à Comissão de Ética, por supostamente pedir voto no primeiro turno. Em sua defesa, afirmou que não citou nome algum e que sua manifestação foi no sentido de que os eleitores de Venâncio Aires priorizassem os candidatos locais.
Rapidinhas
• “Triste ver a massa carcerária comemorando que o pai está voltando”. Manifestação do vereador Ezequiel Stahl (PTB) – que também é policial penal -, repercutindo vídeos que foram postados nas redes sociais, dando conta de que apenados fizeram festa com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições gerais para presidente.
“A iluminação de LED está se ‘alastrando’, e não se ‘arrastando’, como disse o Ezequiel”. Pronunciamento do líder de governo na Câmara, vereador Gerson Ruppenthal (PDT), em resposta ao colega que sugeriu que a instalação de luminárias de LED está lenta na Capital do Chimarrão. Ele diz que, até o fim da gestão do prefeito Jarbas da Rosa (PDT), todos os cerca de 12 mil pontos, na cidade e no interior, serão contemplados.
• Durante a semana, surgiu a informação de que Airton Artus (PDT) ainda poderia ser eleito deputado estadual. A expectativa era que, caso fossem computados os votos de Paulo Azeredo – ex-prefeito e vereador de Montenegro, que concorreu sub júdice -, Artus seria dono de uma quinta cadeira do PDT na Assembleia. Nesta sexta-feira, 14, no entanto, fiz as contas com auxílio do coordenador do curso de Direito da Unisc, Ricardo Hermany, e, a princípio, a notícia não é boa. A média do PDT é baixa. Outros partidos colocariam deputado antes.
• Grande beijo e desejo de muitas felicidades à minha esposa, Cassiane, que neste domingo, 16, colhe a 31º rosa no jardim da vida. Te amo!