Ainda tem dúvida sobre em quem votar para prefeito na eleição do dia 6 de outubro deste ano? Quer saber o que cada um dos candidatos à Prefeitura de Venâncio Aires pensa e quais são os planos deles em caso de vitória nas urnas? Pois a Folha do Mate e Terra FM oferecem uma belíssima oportunidade para que o eleitor fique por dentro de tudo isso. Hoje à noite, a partir das 20h, Cândido Faleiro Neto (PT), Giovane Wickert (PSB), Jarbas da Rosa (PDT) e Maciel Marasca (PP) ficam frente a frente no primeiro debate do projeto ‘Seu Voto, Sua Voz’. Uma pré-live será realizada a partir das 19h15min.
A transmissão é ao vivo pelo 105.1 FM e em vídeo, exclusivamente pelo YouTube (canal Terra Play). Durante cerca de três horas, os postulantes ao Poder Executivo apresentarão seus planos de governo, colocarão em prática estratégias para superar os adversários e também passarão pelo bloco do ‘pinga-fogo’, quando os candidatos têm confronto entre si, com perguntas que eles mesmos podem elaborar e escolher quem vai responder. Tem matéria completa sobre o debate na página 4 desta edição. Os jornalistas Daniel Heck e Letícia Wacholz serão os mediadores e o advogado e coordenador do curso de Direito da Unisc campus Venâncio Aires, Ricardo Hermany, analisará eventuais pedidos de resposta.
Espera por encontro de alto nível
É lógico que todos esperamos um debate de alto nível, que priorize as propostas e contemple a comunidade com bons momentos. Porém, é preciso considerar que haja um embate um pouco mais incisivo entre alguns candidatos a prefeito. Nos bastidores da política, comenta-se que temas delicados, boatos e especulações podem vir à superfície na noite de hoje. E, pelo que andei ouvindo, se os participantes optarem por ataques pessoais, o alto nível estará comprometido. Tomara que todos mantenham a compostura e deixem de lado as tais ‘balas de prata’ que os simpatizantes dizem ter uns dos outros. É hoje à noite, a partir das 20h.
César Garcia desabafa na sessão
O vereador César Garcia (PDT), que não concorrerá à reeleição em 2024, usou quase todo o seu período de comunicação na tribuna da Câmara, na sessão de segunda-feira, 19, para fazer um desabafo – ele mesmo utilizou este termo. O parlamentar afirmou que as trocas de acusações entre os vereadores “acabam poluindo a sessão”. Além disso, sugeriu que as “lavadas de roupa suja” deviam ser resolvidas internamente nos partidos, sem que fossem vazadas e virassem motivo de atritos constantes.
“Geralmente, os vereadores ligados às polêmicas não fazem o básico, não fazem o feijão com arroz, que é fiscalizar os atos do Poder Executivo”, disparou. Ainda de acordo com ele, “a vaidade política aumenta no período eleitoral, pois alguns querem se eleger a qualquer custo”. Por fim, declarou que “estar aqui [na Câmara] é uma arte de engolir sapos, pois muita gente acha que manda em tudo e não sabe até onde vai o poder que tem”. Não citou nomes, mas causou desconforto.
Muchila e Quintana se alfinetam
Mais uma vez criticado pelo colega Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), por ter “virado as costas para o eleitor e ido para uma secretaria para ganhar mais dinheiro”, Tiago Quintana (PDT) não deixou barato e sugeriu que o desafeto age desta forma por “recalque”. Conforme ele, Muchila “deveria se preocupar menos em atacar os colegas, pois isso não vai dar mais votos”. O pedetista disse ainda que Muchila jamais será convidado para assumir uma secretaria, “pois não tem capacidade”. Os dois seguidamente protagonizam episódios de trocas de farpas durante as sessões. Este último foi registrado na reunião do Legislativo de segunda-feira, 19.
Battisti e Stahl também discutem
Outro enfrentamento da sessão de segunda-feira, 19, foi entre os vereadores Nelsoir Battisti (PSD) e Ezequiel Stahl (PL). O primeiro levantou o assunto da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) e disse que o segundo teria sido favorável a uma cobrança elevada junto à comunidade. Stahl reagiu e afirmou que o projeto “foi um erro e não chegou a ser colocado em prática, porque notamos e corrigimos”. Na sequência, chegou a chamar Battisti de “mentiroso”. O bate-boca seguiu até que a presidente Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos) pedisse ordem.