Coordenador do Parque do Chimarrão, Noredi Rodrigues (PDT) confirmou à coluna que deixará a função no dia 5 de julho, dentro do prazo exigido para que possa buscar, mais uma vez, uma cadeira na Câmara de Vereadores. Na eleição de 2020, fez 217 votos e, agora, a expectativa é ser mais lembrado nas urnas, especialmente pelo trabalho realizado à frente do principal espaço de lazer do município.
“Outro dia, li na sua coluna uma mensagem positiva em relação à minha atuação no Parque do Chimarrão, o que para mim foi uma grata surpresa. É sempre bom ter este tipo de retorno, porque apesar de algumas pessoas manifestarem isso diretamente a mim, ter o nome nestes espaços de leitura é muito importante. Estou me preparando para deixar o comando do Parque com o sentimento de dever cumprido”, disse. Ainda não há informações sobre quem vai substituir Noredi na função.
Para quem não se lembra, quando Jarbas da Rosa (PDT) assumiu a Prefeitura, o ficha 1 para assumir o Parque do Chimarrão era Claudio Weschenfelder (PDT). Jarbas chegou a oferecer publicamente o posto a ele, mas ambos acabaram convergindo no sentido de que Claudinho, como é conhecido na cidade, seria mais útil na Secretaria de Cultura e Esportes, por conta da vasta experiência acumulada de anos fazendo parte da diretoria da Associação Esportiva São Pedro (Assespe), de Linha Grão-Pará.
E foi o próprio Claudinho – hoje assessor da pasta de Cultura e Esportes e que também deixará a secretária no dia 5 de julho para concorrer a vereador – que sugeriu o nome de Noredi para o desafio de liderar os trabalhos no Parque do Chimarrão. Jarbas aceitou e não esconde a satisfação que tem pelo trabalho realizado pelos dois cargos em comissão (CCs). Veremos se as urnas dirão o mesmo. Claudinho, em 2020, fez 369 votos, ficou com a terceira suplência do partido. Chegou a assumir uma cadeira na Casa do Povo pelo período de dois meses na atual legislatura.
Projeto para revitalizar plenário
A presidente da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos), iniciou a sessão da tarde de ontem informando aos colegas que o projeto para as reformas no Plenário Vicente Schuck está concluído. De acordo com ela, carpete e móveis atingidos pelas águas do arroio Castelhando – que subiu e invadiu o primeiro pavimento da Casa do Povo – serão substituídos por piso vinílico resistente à água e itens em MDF, respectivamente. Claidir disse ainda que, embora a situação de emergência possibilite a dispensa de licitação, haverá publicação para que empresas interessadas nas obras possam se habilitar.
A comandante da Mesa Diretora leu pessoalmente informações constantes em laudo técnico sobre os riscos de ocupação do espaço antes das intervenções apontadas como necessárias por profissionais técnicos, principalmente relacionadas à instalação elétrica. Claidir ainda ressaltou as orientações da Vigilância Sanitária, que promoveu vistoria no local após a inundação e classificou o plenário como inapto para receber eventos e pessoas. “Além de todas as recomendações, é só passar ali perto que qualquer um sente o odor, um cheiro forte e ruim”, completou a presidente, que claramente aproveitou o momento para dar uma alfinetada nos vereadores que cobram a volta imediata das sessões – que estão sendo realizadas no Plenarinho João Jorge Hinterholz – ao local.