Pouco mais de seis meses depois do pleito que reelegeu Jarbas da Rosa (PDT) e Izaura Landim (MDB) para as funções de prefeito e vice-prefeita, respectivamente, já começa a ser montado o tabuleiro para a eleição municipal de 2028. É cedo? Claro que é, mas o sol nasce para todos e, a sombra, protege quem procura. Jarbas não pode mais sair candidato, pois está no segundo mandato consecutivo.
O PDT, tudo indica, deve apostar sua fichas em Tiago Quintana, vereador mais votado nas últimas duas eleições e atual secretário de Governança e Gestão – está abaixo, na hierarquia, do prefeito e da vice. Ao mesmo tempo, sempre há a possibilidade de o ex-prefeito e atual deputado estadual Airton Artus (PDT) voltar ao cenário. Tudo vai depender do resultado das urnas no ano que vem, quando ele buscará uma vaga de titular na Assembleia Legislativa, e das pesquisas que o partido faz.
Dos candidatos do ano passado, Maciel Marasca (PP) é quem se mantém na ativa e dá pinta de que colocará o nome à disposição da comunidade venâncio-airense mais uma vez. Giovane Wickert (PSB) está ‘sumido’ – isso considerando as aparições na Capital do Chimarrão -, pois ele cumpre diariamente expediente na Secretaria Estadual de Obras Públicas.
E José Cândido Faleiro Neto (PT), levando em conta o desempenho de 2024, não deve se aventurar outra vez no pleito majoritário. Talvez muitos não tenham se dado conta, entretanto a eleição de 2028, embora distante, tem formato de funil. A não ser que tenhamos novidades fora da curva – do tipo a vice Izaura querendo concorrer a prefeita -, Quintana e Marasca devem mesmo ficar frente a frente. Mas ainda é cedo, né?
Reunião curta e com leve tensão
A sessão da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires de quarta-feira, 16, antecipada de segunda-feira, 21, feriado de Tiradentes, foi bem mais curta do que os encontros normais, que costumam durar mais de três horas. Nem por isso deixaram de ser registrados, digamos, os pequenos atritos. Logo no início da reunião, ao ser demandada pelo presidente da Mesa Diretora, Dudu Luft (PDT), a primeira secretária, Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos), afirmou que todos os parlamentares estavam presentes no Plenário Vicente Schuck. Só que Sandra Silberschlag (PP) e Alberto Sausen (Podemos) não estavam nos seus assentos, o que levou Ezequiel Sthal (PL) a contestar a afirmação da colega. Após nova chamada, Sandra e Sausen apareceram e Claidir revisou o quórum. Coisa pouca, no entanto suficiente para gerar uma leve tensão. Depois, a sessão seguiu normalmente, sem maiores intercorrências.
Obrigado, Capital do Chimarrão
Gosto de datas, especialmente aquelas que são carregadas de significado e, geralmente, ‘atacam’ os corações mais ‘moles’. Pois bem, estamos pertinho da Páscoa, que será comemorada neste domingo, 20. E, ao escrever estas linhas, me deu uma vontade de agradecer aos leitores, ouvintes e amigos que fiz nestes mais de 10 anos de Venâncio Aires. Quando tomei a decisão de vir para cá, era um ‘jovem’ de 35 anos. Aos 36, fui pai. E, aos 45, me sinto realizado no trabalho e agradecido pelo retorno que recebo destas poucas palavras que são publicadas na Folha do Mate.
Atualmente, minha projeção se notabilizou pelas participações na Rádio Terra 105.1 FM, algo que agradeço todos os dias, porque não é fácil chegar em uma cidade e ser reconhecido, o mínimo que seja, pelo seu trabalho. Venâncio Aires e as pessoas que conheci aqui – algumas delas já na lista dos meus melhores amigos – têm sido muito generosas comigo. Talvez esta mensagem não seja o que a maioria dos leitores esperava para uma edição de fim de semana, mas bateu uma vontade de agradecer à Capital do Chimarrão e à sua (nossa) gente pelo que já vivi aqui. Feliz Páscoa e muito obrigado por tudo o que vocês têm me proporcionado.
GP cobra a retomada da triagem
Jeferson Schwingel, o GP (PP), está cobrando a retomada, urgente, do funcionamento da Usina de Triagem. Ele lembra que o valor gasto com o descarte dos resíduos sólidos aumentou consideravelmente desde que a usina deixou de operar, já que o lixo não é mais selecionado e a cobrança para destinação ao aterro sanitário de Minas do Leão, na Região Carbonífera, é feita conforme as toneladas transportadas. “A estimativa de gasto já está em R$ 8 milhões por ano”, observou GP.
