Espera e angústia

O avanço do coronavírus causa preocupação e ansiedade. Muitas pessoas lidam muito mal com a possibilidade de acometimento pelo Covid-19, o que é absolutamente compreensível. Imaginem, então, o que passa na cabeça de quem está à espera do resultado de um exame, por suspeita de ter contraído a doença. Caso, por exemplo, do representante comercial Edson José de Picoli, o Capela, de 45 anos, que tem seu drama contado na página 3 desta edição. Ele aguarda retorno do Lacen para saber se está ou não com coronavírus, mas confia que apenas pegou uma gripe forte. A atitude dele é digna de registro: assim que teve sintomas – febre, tosse e dores pelo corpo -, saindo comunicando amigos, clientes e familiares. Ficamos todos na torcida para que ele seja mais um dos casos negativados, pois a Capital Nacional do Chimarrão ainda resiste sem exames positivos.

CÂMARA ON-LINE

Na segunda-feira, 23, a presidente da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, Helena da Rosa (MDB), autorizou os servidores a trabalharem de suas casas, no sistema home office. O Legislativo suspendeu as atividades físicas, em sua sede, mas continua em funcionamento, até porque em razão das ações relacionadas ao coronavírus, é de conhecimento geral que os vereadores precisarão analisar, em caráter de urgência, várias matérias enviadas pelo Executivo. Helena disse que a medida se justifica por conta da necessidade de preservação da saúde dos funcionários e que os atos do Legislativo continuarão sendo informados. Mas também circulou a informação de que os servidores pressionaram a presidente para que tomasse a decisão. Ela não estaria 100% certa de que isso deveria ser realmente feito.

ALERTA DA FEDERASUL

A Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) divulgou comunicado, ontem, alertando as autoridades para o “risco iminente de colapso das atividades essenciais”. De acordo com a manifestação, “a abrupta parada nas atividades econômicas de tantas cadeias produtivas impede a chegada de peças e insumos para o abastecimento das atividades essenciais”. De acordo com a Federasul, “o oxigênio precisa chegar aos hospitais e os transportadores precisam se alimentar”. A federação destaca a necessidade de manter arrecadação para atender a demanda emergencial de saúde pública e defende avanços com serenidade e responsabilidade, a partir de um plano para retomada das atividades na primeira semana de abril.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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