Suplente de vereador do PTB que está na Câmara desde o início da atual legislatura, Clécio Espíndola, o Galo, deve ser confirmado como secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Social. Na sessão do Legislativo desta segunda-feira, 4, o parlamentar afirmou na tribuna que permanecerá por “mais uma ou duas sessões” e dará lugar a Arnildo Camara, atual titular da pasta e que “é o dono da cadeira”. Assim que deixava o plenário, perguntado sobre a possibilidade de assumir a secretaria, foi direto: “Sim, vou ser. Mais que 99,9% de certeza. Só não pego se não quiser, porque é pra mim”. Galo, inclusive, já tem planejamento concretizado para o futuro político: será secretário até abril, quando precisará desincompatibilizar para concorrer a vereador em 2020. O prefeito Giovane Wickert (PSB) informou que o secretário Arnildo Camara ainda não solicitou desligamento da pasta e que o PTB também não apresentou oficialmente o nome de um substituto. “O que temos até agora é o que está sendo falado, mas não há nada oficializado”, reforçou.
COLIBORO REBATE
Ecônomo do Grêmio Recreativo Sete de Setembro, Jorge Coliboro entrou em contato com a coluna, ontem, para rebater as declarações do ex-presidente do PSD, Chico Rech, que em entrevista à Folha do Mate justificou não ter participado da solenidade de posse do novo presidente, Nelsoir Battisti pelo fato de o clube estar “em ruínas”. Rech afirmou ainda que não ia passar vergonha recebendo os convidados para o evento do partido em um local de “precárias condições”. Coliboro diz que se sentiu “prejudicado comercialmente” e ressaltou que estuda outras medidas em relação à manifestação. “Foi uma declaração totalmente fora do contexto. Acho que ele desviou a atenção de uma disputa no partido usando o nome do Sete, de maneira completamente desnecessária”, declarou o ecônomo, acrescentando que, por semana, “mais de 300 pessoas utilizam as dependências do clube para atividades esportivas, sem contar as festas e outros eventos”.
RAPIDINHAS
• Dica aos vereadores da Mesa Diretora: tomem cuidado, pois o microfone do presidente está sempre aberto.
• Diana de Azeredo (PSB), em sua última sessão, afirmou na tribuna que tinha motivos para estar longe da cidade, pois “desde jovem, sou vítima de uma mentira perversa (…), mas o amor por Venâncio me faz seguir a luta”. O termo usado por ela para explicar do que se trata é dispensável de publicação, mas quem não ouviu e quer ter conhecimento, está nos áudios dos vereadores, no site da Câmara.