O coronavírus é responsável por um golpe muito duro na comunidade venâncio-airense. Em relação à economia, as perdas são terríveis, com muita gente ficando sem emprego e empresas projetando que não será possível seguir em funcionamento. No que se refere à saúde, três pessoas já morreram e várias outras lutam contra as complicações da doença. E, por mais que possa ser sentido abordar este tema em um momento de extrema preocupação, me parece essencial levantar o assunto: Venâncio Aires está perdendo a alegria. Me refiro às festas comunitárias, de clubes e entidades, que deixaram de ser realizadas em virtude da pandemia. Sou natural de Cachoeira do Sul e já morei em Viamão, Gravataí e Santa Cruz do Sul, nas andanças do jornalismo. Conheci as características de outros tantos municípios, também por conta do trabalho. E posso afirmar, com tranquilidade, que nenhuma outra cidade por onde passei tem a alegria tão latente como uma característica do que a Capital do Chimarrão. Aqui, não há fim de semana sem festa. E o coronavírus está batendo com força nesta rede de alegria construída ao longo do tempo. A autoestima está afetada – principalmente daquelas pessoas que dependem dos eventos para colocar comida na mesa – e a comunidade precisará ser paciente até a retomada. Para um povo que gosta de ir às ruas, tomar chimarrão, dançar e aprecia a gastronomia, é ainda mais difícil ficar proibido de confraternizar. Só que, quando esta pandemia for embora, as rodas de mate serão refeitas, os churrascos serão ainda mais saborosos e as festas mais animadas. O momento requer cuidados, mas ali na frente os venâncio-airenses vão poder voltar a se reunir. E a alegria estará de novamente presente.
RAPIDINHAS
• Consertaram o ‘quadrado’ de asfalto em frente ao Restaurante da Denise, na rua General Osório, no Aviação. Uma camada asfáltica restabeleceu a segurança para usuários da via, mas ainda é preciso fazer um alerta: há um vazamento de água. Não é querer ser chato, apenas trago a informação para que o serviço seja considerado completo e de qualidade.
• Teve ação – da Prefeitura, imagino – na esquina das ruas 7 de Setembro e Emílio Michel, no União. O calçamento, que estava ondulado e surpreendia os motoristas, foi recuperado, o que vai evitar prejuízos e acidentes. A medida, embora importante, precisa ser considerada paliativa, pois a 7 de Setembro precisa de atenção na direção dos bairros. Caso contrário, a General Osório vai ‘infartar’.