Todas as atenções de Venâncio Aires se voltam, na noite desta quinta-feira, dia 3 de outubro, para o palco do salão principal do Clube de Leituras. Lá estarão, a partir das 20h, os quatro candidatos a prefeito da Capital Nacional do Chimarrão – Cândido Faleiro Neto (PT), Giovane Wickert (PSB), Jarbas da Rosa (PDT) e Maciel Marasca (PP) -, para aquele que será um dos maiores momentos do pleito deste ano: o último debate eleitoral e único a contar com presença de público, uma promoção do jornal Folha do Mate e da rádio Terra 105.1 FM.
O evento é oportunidade para todos. No caso dos candidatos, o último momento para buscar o convencimento do eleitor. Para quem garantiu presença no Leituras, a participação ao vivo em um debate que pode ter influência direta na escolha, a depender do desempenho de cada um dos postulantes ao cargo máximo do Município. E, os que preferem assistir de casa, poderão sintonizar a Terra FM ou acessar o canal Terra Play, no YouTube. Um confronto de pensamentos e apresentação de propostas a três dias do voto, com mediação dos jornalistas Letícia Wacholz e Daniel Heck. Imperdível. A atração inicia com a realização de pré-live, às 19h15min, que vai registrar a chegada dos candidatos.
Muchila: desfile e decisão judicial
Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), disse na tribuna da Câmara de Vereadores, na sessão de segunda-feira, 30, que sabia que outros parlamentares tinham desfilado no 20 de setembro, porém só ele caminhou pela Osvaldo Aranha representando o Poder Legislativo. Classificou o episódio – foi ele quem contatou a coluna para pedir o registro – como um “mal entendido”. Ainda a respeito de Muchila, saiu decisão da Justiça Eleitoral condenando o candidato à reeleição ao pagamento de multa de R$ 5 mil por irregularidade no impulsionamento de conteúdo na internet, em ação movida por Jarbas da Rosa (PDT) e Izaura Landim (MDB), bem como determinando a retirada do material das redes. Cabe recurso e o vereador já encaminhou o pedido de reforma da decisão da magistrada Cristina Margarete Junqueira.
Rapidinhas
Renato Gollmann (Podemos) sugeriu que os colegas vereadores estão “tão focados na campanha eleitoral que esqueceram de trabalhar”. A manifestação saiu na tribuna da Câmara, na sessão de segunda-feira, 30, quando o parlamentar comentou que os únicos dois pedidos de providências constantes no expediente eram de sua autoria. Ezequiel Stahl (PL), Clécio Espíndola, o Galo (MDB), e Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), rebateram a afirmação, citando, entre outras coisas, que Gollmann nunca se posicionou dessa forma quando o expediente não trazia quaisquer solicitações ou propostas apresentadas por ele.
Sem citar o candidato a prefeito, o vereador Sid Ferreira (PDT) – que vai em busca da reeleição – rebateu declaração de Maciel Marasca (PP), que durante entrevista, na semana passada, questionou o fato de “um porteiro de prédio” ter assumido a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. O comentário de Marasca foi feito no contexto da proposta de nomear técnicos para as pastas, caso vença a eleição. “Não precisa medir a pessoa pelo cargo ou pelo que ela foi lá no passado. Fui sim porteiro, por 13 anos, no centro clínico da Unimed. Hoje, minha empresa presta serviços e meus irmãos trabalham lá, com atendimento de excelência”, disse. Tiago Quintana (PDT), Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos) e André Kaufmann (PSDB) foram solidários e criticaram a postura de Marasca.
Na coluna de terça-feira, 1º, escrevi que não há possibilidade de segundo turno em Venâncio Aires. Só que, onde deveria constar a palavra ‘eleitores’, coloquei ‘habitantes’. Somente municípios com mais de 200 mil eleitores podem ter segundo turno. No Rio Grande do Sul, pode ocorrer em Canoas, Caxias do Sul, Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria. Feita a correção.
Por determinação de quem, não sei, mas tinha gente fazendo abordagens pela cidade, nos últimos dias, em busca de pesquisadores do Instituto Methodus, contratado pela Folha do Mate e Terra FM para fazer a pesquisa de intenção de voto para prefeito que será publicada em edição extra desta sexta-feira, 4. E tem gente que diz que pesquisa não é o extrato da realidade. Feita por quem conta com credibilidade, é sim. E mesmo quem tem retidão de conduta precisa ter expertise para evitar estas situações.