Microfones ligados captam tudo

As sessões da Câmara de Vereadores estão sendo realizadas no Plenarinho João Jorge Hinterholz, até que esteja concluída a revitalização do Plenário Vicente Schuck, que teve uma série de avarias ao ser invadido pelas águas do arroio Castelhano, na cheia de maio. Como o espaço no segundo piso é bem menor, nada que seja dito, até mesmo um cochicho, escapa dos microfones. E alguns parlamentares parece que não se dão conta disso. Sai cada coisa que, às vezes, até impressiona. Quem está ligado nas transmissões sabe do que estou falando.

Desde que assumiu a presidência da Mesa Diretora do Legislativo, a vereadora Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos) só não pediu aos colegas para fazerem silêncio durante a sessão solene, realizada no Clube de Leituras. Fora isso, em todos os encontros a comandante da Casa do Povo para as atividades – em algumas oportunidades, mais de uma vez – para solicitar que a ordem seja mantida. Se até agora foi assim, não é nas barbas da eleição que a situação vai mudar. Contudo, é interessante os políticos terem em mente que tudo o que dizem pesa na hora do voto.

Sid e a iluminação pública de LED

Sempre que pode, Sid Ferreira (PDT) faz menção, na tribuna da Câmara, sobre o processo de modernização da iluminação pública em Venâncio Aires. Isso porque foi durante o tempo em que respondeu pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp) que as luminárias de LED ganharam as ruas da cidade e os perímetros urbanos dos distritos do interior. É uma das marcas de Sid à frente da secretaria e ele sempre ressalta que o Município implementou o projeto com os integrantes do Setor Elétrico, ou seja, com os próprios servidores da Sisp e Prefeitura.

“A maioria fala e logo debanda”

Renato Gollmann (Podemos) voltou a criticar os colegas de Câmara que, segundo ele, “falam e logo debandam da sessão”. O parlamentar defende que o mínimo que o vereador tem de fazer é permanecer o tempo todo na sessão semanal, já que não tem compromisso com o cumprimento de expediente no restante da semana. “A maioria é isso aí”, completou ele, em referência aos políticos que já tinham deixado o Legislativo no momento em que ele foi utilizar a tribuna no período de Comunicações. A título de informação, o vereador tem obrigação, para receber salário integral, de participar das reuniões até o encerramento do período da Ordem do Dia, quando são apreciadas e votadas as matérias da pauta. Depois, cada um decide se fica e fala na tribuna ou se prefere ir embora.

Rapidinhas

Vai aqui um baita abraço para o seu Lotário Sell e a esposa Lutéria. Nos conhecemos pessoalmente na noite de sábado, 10, na formatura da colega Luana Schweikart, uma festa maravilhosa em todos os sentidos. O casal é leitor deste espaço e foi muito legal falar com eles e ouvir as considerações que tinham a fazer. Desejo tudo de bom a estas pessoas tão carinhosas.

Benildo Soares (Republicanos) insinuou, recentemente, que alguns servidores públicos municipais preferem que as máquinas da Prefeitura quebrem durante a semana, para que seja preciso trabalhar também no fim de semana. A intenção dos servidores, de acordo com o vereador, é ganhar horas extras.

Seguem as queixas na Câmara pelo fato de as sessões não estarem sendo transmitidas pelo Facebook, como ocorre em períodos não tão próximos da eleição. Os vereadores de oposição, principalmente, dizem que esta é uma estratégia para evitar que as coisas ruins do governo não tenham eco o bastante. A manifestação oficial da presidente Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos) é de cautela, para que a legislação não seja descumprida.

Integrantes do movimento SOS Agro RS estiveram na Câmara de Vereadores na tarde de ontem. Um dos líderes, Rogério Palhares, foi às lágrimas ao utilizar a tribuna da Casa do Povo para pedir auxílio das autoridades aos agricultores, que foram severamente atingidos pelas cheias de maio. Os produtores solicitam apoio do Governo Federal no sentido de renegociação de dívidas e crédito para poderem retomar as atividades e ‘fazerem a roda girar’. A anistia de débitos também é ponto trabalhado pela categoria, mas o principal é tempo para trabalhar e pagar as contas.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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