Moro x Bolsonaro

Tudo o que não precisávamos, neste momento, era de uma crise institucional. Mas o presidente da República, Jair Bolsonaro, parece não ter entendido tudo o que representou a sua eleição. Ao forçar a saída do ministro da Justiça e da Segurança, Sérgio Moro, ele decepou a maior parte do selo de credibilidade do governo. E o pior: terá que se explicar sobre a insistência em interferir na cúpula da Polícia Federal, supostamente para barrar investigações relacionadas aos filhos. Recentemente, Bolsonaro já havia quebrado os pratos com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em pleno ápice do combate ao coronavírus. Uma clara demonstração que tem dificuldade de conviver com as peças que brilham mais do que ele. Devia, justamente, capitalizar politicamente as boas escolhas que faz, mas a falta de habilidade está escancarada.

ILUMINAÇÃO POLÊMICA

Vereadores Nelsoir Battisti (PSD), Tiago Quintana (PDT) e André Puthin (MDB) viajaram a Soledade, nesta sexta, 24, em busca de informações sobre a tecnologia das lâmpadas LED instaladas na cidade. Na segunda-feira, 27, a Câmara vota o projeto do Executivo que pede autorização para investir R$ 14,1 milhões no processo de modernização da iluminação pública de Venâncio Aires. Se a oposição fechar voto, como vem acontecendo em projetos mais polêmicos apresentados pela Administração, a iniciativa será derrubada por 9 a 6. Além dos três parlamentares citados no início deste tópico, formam a oposição, neste momento, Ana Cláudia do Amaral Teixeira, Sid Ferreira e Ciro Fernandes, todos do PDT; e Helena da Rosa, Izaura Landim e Gilberto dos Santos, todos do MDB. O prefeito Giovane Wickert (PSB) já mandou o recado: se a proposição não for aprovada, usará os mais de R$ 4 milhões depositados na conta da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) para modernizar a rede urbana e deixará o interior para depois.

RAPIDINHAS

• Declaração do secretário de Saúde, Ramon Schwengber: “Os pacientes infectados pela doença, que foram internados na UTI do hospital, precisam de ventilação mecânica o tempo todo”. Está explica a corrida em busca de respiradores.

• Do secretário de Segurança Pública, Dário Martins: “No meu ponto de vista, a saída de Sérgio Moro do governo do presidente Jair Bolsonaro é uma grande perda. Homem íntegro e ético”.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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