O primeiro dia útil de 2020 foi de muito trabalho para a vereadora Helena da Rosa (MDB), eleita presidente da Câmara na segunda-feira, 30 de dezembro, em sessão extraordinária. Logo cedo ela foi para o Legislativo para encaminhar algumas situações. A primeira mudança confirmada foi na diretoria-geral da Casa: sai Tata Haussen (PTB) e volta Lovane Fischer (PTB), que começou a atual legislatura na função e deixou o cargo em agosto do ano passado. Em seguida, Helena também confirmou alterações no jurídico e na assessoria de imprensa. Saem os advogados Mateus Deitos da Rosa e Eduardo Birkhan e a jornalista Giuliane Giovanaz. Antes do encerramento do turno único, ainda foram exonerados Marco de Brito Lopes (chefe de setor), Jaqueline Gonçalves dos Santos (chefe de gabinete), Fabiana Stein Silveira (diretora administrativa), Franciele Wildner (diretora legislativa). A única ‘poupada’ foi a chefe de setor Denise Uhlmann, indicação do vereador Zé da Rosa (PSD).
WICKERT SOBRE EXONERAÇÕES
Perguntado pela coluna a respeito das exonerações de CCs na Câmara, o prefeito Giovane Wickert (PSB) disse que não entende como retaliação. “É uma questão de autonomia e independência e já estava previsto. Quem é CC sabe que o cargo é temporário e que pode sair a qualquer momento. A presidente deve fazer a gestão”.
PERGUNTINHA
A questão da presidência da Câmara tem mesmo um ponto final ou alguém vai contestar a eleição em uma sessão extraordinária, como acabou acontecendo?
RAPIDINHAS
• Lovane Fischer, que ontem retornou à função de diretora-geral da Câmara de Vereadores, confirmou à coluna que vai voltar para o MDB. “É a minha origem e, certamente, vou retornar. Me filiei ao PTB porque recebi convite para trabalhar na Câmara e precisava ter respaldo para estar na função”, esclareceu.
• Quem também pode deixar o PTB é Tata Haussen, que recentemente se filiou à legenda. Ela estaria frustrada com a perda do cargo na Câmara e descontente com outros episódios políticos. De olho na eleição deste ano, é possível que procure outra sigla em breve.
• Por falar em Tata Haussen, ela foi muito cobrada por vereadores – alguns governistas, inclusive – por não ter comparecido na sessão extraordinária de segunda-feira, 30, quando foi eleita a nova Mesa Diretora do Legislativo.