Com alguma frequência, costumo fazer indagações que têm relação com a minha geração. Fico me perguntando se a gente não está deixando demais a desejar no que se refere à preservação do patrimônio, não só histórico, mas de tudo o que pessoas que viveram antes de nós construíram. Os problemas se acumulam na sociedade atual e, salvo raras exceções, as soluções não aparecem. O Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) tem uma dívida histórica, o Estádio Edmundo Feix está cada vez mais degradado (e isso reflete diretamente nas temporadas do Guarani), as rodovias estão sempre esburacadas e, para usar um exemplo bem problemático, o Museu de Venâncio Aires está mais uma vez pedindo socorro para a comunidade.
Tenho a sensação, por vezes, que seríamos incapazes de construir um hospital, se fosse o caso. Ou um estádio. Se não conseguimos sequer manter as coisas que foram construídas pelos antepassados, teríamos condições de ser os protagonistas da história, se tivéssemos vivido em outras épocas? O mais preocupante é que não é somente na Capital do Chimarrão que isso acontece. Em tudo que é lugar há problemas desta natureza. Será que um dia seremos lembrados como a geração que pouco ou nada deixou para os que virão? A reflexão cabe a cada um de nós.
Giovane Wickert alfineta Jarbas
Mensagem do ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) à coluna: “Boa tarde, Carlos. Choveu muito, é verdade, mas o governo não tem planejamento. Onde está o mínimo de material? E a brita? Na nossa época, pelo menos tinha material. Compramos britador, recuperamos o Cerro do Baú, licenciamos o São João e várias jazidas distribuídas pelo interior. E hoje? Como está isso?. Precisamos relativizar o volume de chuva, mas o governo também pode se esforçar um pouco para fazer a sua parte. Está muito mal de planejamento e ação neste sentido. É o pior governo da história nas estradas do interior”. Como já tinha comentado aqui neste espaço, a campanha já começou e vai gerar seus atritos.
A semana em frases
• Diego Wolschick (PTB): “Imploro ao Executivo para que faça um mutirão de recuperação das estradas do interior. Tem buraco na valeta esperando para entrar na estrada”.
• Benildo Soares (Republicanos): “Municípios que implementam a Guarda Armada apresentam desenvolvimento acima da média dos que não têm este reforço na segurança”.
• André Puthin (MDB): “Vi quem tem supermercado com carrinho adaptado para pets e não tenho nada contra isso. Mas queria lembrar que existe lei que determina que os estabelecimentos tenham carrinhos adaptados para cadeirantes e que não está sendo cumprida”.
• André Kaufmann (PTB): “Inauguramos recentemente as reformas da quadra esportiva da Aert, em Vila Teresinha. É mais uma prova de que os recursos de emendas impositivas dos vereadores mudam, de fato, a realidade das comunidades”.
• Luciana Scheibler (PDT): “A gente sai das festas comunitárias, nos fins de semana, com a energia renovada e cheios de pedidos para encaminhar junto ao Executivo”.
• Ezequiel Stahl (PTB): “O prefeito vem a esta Casa e diz que os vereadores foram embora para casa tomar leitinho quente. Isso é postura do chefe maior do Executivo Municipal? Eu me sinto envergonhado”.
• Sandra Wagner (PSB): “Sobre as diárias, já que fui a que mais utilizei, respondi de forma tranquila, pois entendo que precisamos estar onde as decisões que impactam as nossas vidas são tomadas”.
• Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT): “A oposição insiste na repetição da narrativa das estradas do interior. Na minha opinião, quem fala em estradas com um tempo desses é, no mínimo, oportunista. O governo está trabalhando, não há descaso”.
• Gerson Ruppenthal (PDT): “O Muchila (Eligio Weschenfelder, do PSB) não consegue me esquecer. Vem falar em irregularidade, mas qual irregularidade maior do que receber uma FG sem trabalhar? Isso é tudo inveja, pois tu queria ser eu, queria ser igual ao Gerson Ruppenthal”.