O que fazer? Ninguém tem a resposta. Do nada, o mundo virou de ponta cabeça. O coronavírus veio de forma avassaladora, espalhando o pânico e tirando vidas por todo o globo terrestre. As teses são inúmeras e, de certa forma, todas têm a sua importância. Retomar as atividades comerciais e evitar que o caos econômico seja ainda mais dramático é essencial? Sim, claro que é. Mas é possível que tal medida contribua para uma maior disseminação do vírus? Também. Na escola, aprendemos que não é legal utilizar duas negações em uma mesma oração, mas a melhor definição para o atual momento é que ‘ninguém sabe de nada’. Médicos divergem a respeito. De uns, ouvimos que a maior parte da população nem ficará sabendo que foi infectada. De outros, chega a informação de que é preciso usar máscara, que o vírus é terrível e que qualquer descuido pode custar a vida. Me parece que todos gostariam de dormir agora e acordar lá por setembro, quando a pandemia deve dar uma trégua no Brasil. Embora seja preciso reforçar que esta também é apenas uma projeção, pois a real é que ‘ninguém sabe de nada’.
GILBERTO É DO MDB
Enfim, o vereador Gilberto dos Santos assinou ficha com o MDB. As tratativas se arrastavam há algum tempo e, na quinta-feira, 26, à noite, o presidente do partido, Paulo Mathias Ferreira, reuniu os vereadores da sigla – André Puthin, Izaura Landim e Helena da Rosa -, além de outros novos filiados, para o ato de oficialização da chegada do vereador mais votado da última eleição. Santos não falou muito sobre os motivos que o levaram a deixar o PTB. Se restringiu a dizer que não tinha as respostas para suas demandas, dando a entender que, mesmo estando na base governista, se sentia de mãos amarradas e sem retorno para levar a seus eleitores. Chamou atenção uma declaração: “Finalmente estou chegando a um partido grande”.
“BRIQUE NÃO É RUIM”
Presidente do PTB, o vice-prefeito Celso Krämer afirmou nesta sexta-feira, 27, que lamenta a saída de Gilberto dos Santos para o MDB, mas ponderou que o partido já filiou nomes como Nery da Silveira, Diego Wolschick, Elstor Hackenhaar, Tata Haussen e Silvia Schirmann. Analisando o troca-troca entre Gilberto dos Santos e Elstor Hackenhaar, que era do MDB, ele disse que “o brique não é ruim”. “Desejo tudo de bom para o Gilberto nesta nova empreitada. Ele é um colono, bom homem e trabalhador. Só espero que ele não se frustre com promessas de que será candidato a vice-prefeito”, comentou. Para Krämer, chegadas e saídas de agentes políticos são naturais e fazem parte da conjuntura municipal. “Quando cai um soldado, não quer dizer que a guerra está perdida. O PTB tem muito poder de fogo”, argumentou.