O ‘infarto’ da RSC-287

Fui a Cachoeira do Sul no fim de semana de Páscoa. Na ida, ainda na sexta-feira, 15, à tardinha, o movimento era normal para a RSC-287, praticamente de trânsito livre até a BR-153, em Novo Cabrais, ponto onde ‘entramos’ para a Capital Nacional do Arroz. Na volta, no domingo, 17, saímos de Cachoeira às 15h15min e só fomos chegar a Venâncio Aires às 18h15min, ou seja, três horas depois. Exatamente o dobro do tempo de uma viagem normal entre as duas cidades. Dois extensos congestionamentos se formaram nos quilômetros de aproximação às praças de pedágio de Candelária e Venâncio Aires. Primeiro, o para e arranca começou nas proximidades da empresa de colchões Gazin, antes do trevo de acesso a Candelária, e seguiu até o pedágio, no mesmo município.

Depois, a ‘fila indiana’ se formou no viaduto Fritz e Frida, cerca de 500 metros antes do posto da Polícia Rodoviária, em Santa Cruz do Sul. Nas duas situações, foram cerca de 45 minutos para superação de distâncias que seriam percorridas em, no máximo, 15 minutos. Era volta de feriado, eu sei, e dou meu desconto. Mas a Rota de Santa Maria precisa urgentemente acelerar o seu processo de cobrança do pedágio, pois isso colabora, e muito, para a formação dos congestionamentos registrados.

E, fora o tempo de viagem, é preciso destacar que as condições da rodovia estão muito aquém do desejável. Por fim, palmas para os motoristas – e foram vários – que fizeram ultrapassagens com o trânsito completamente parado. Foram para o acostamento ou para a pista contrária, elevando potencialmente os riscos de acidente. É difícil de acreditar em muita coisa que a gente ainda vê nas estradas hoje em dia. A Rota de Santa Maria divulgou nota por meio da qual afirma que as filas não foram geradas por conta da demora nos pedágio. De acordo com a concessionária, que promoveu ações junto às praças para diminuir a espera, os episódios só deixarão de ser registrados com a duplicação da RSC-287. Até lá, vai seguir o ‘infarto’ da rodovia.

Rapidinhas

• André Kaufmann e Ezequiel Stahl, vereadores do PTB, integrantes do grupo de oposição ao governo de Jarbas da Rosa (PDT) na Câmara, utilizaram as redes sociais para criticar a decoração de Páscoa em Venâncio Aires. O ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) deixou seu comentário: “A cara do abandono”.

• Quando jogadores como D’Alessandro penduram as chuteiras, quem perde é o futebol. Aos 41 anos, se tivesse força física, jogava fácil mais umas duas temporadas, pelo menos. São raros os meias que sabem dar ‘tapa na bola’ como o argentino.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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