Exonerado do cargo de assessor parlamentar pelo suplente Jerri Adriano dos Santos (Republicanos), por supostamente faltar ao trabalho com frequência, Robson Parabôa enviou um áudio de 7 minutos e 44 segundos para os colegas de Câmara lamentando o fato de que alguns, conforme ele, teriam contribuído para o desfecho que a situação teve. Parabôa foi nomeado por Benildo Soares – único eleito do Republicanos e que está licenciado do Poder Legislativo -, de quem é braço direito.
No áudio, ao qual a coluna teve acesso, ele diz que jamais cuidou da vida dos outros e que está incrédulo com o fato de ter sido exonerado por um suplente: “Isso nunca aconteceu na história da política, mas faz parte”. Parabôa revela também que não gosta do atual presidente da Casa do Povo, Gerson Ruppenthal (PDT), bem como que trabalhou para convencer Benildo Soares a não votar nele na eleição que definiu a Mesa Diretora de 2023.
“Desde que esse presidentezinho aí assumiu a Câmara, que se acha com o rei na barriga e que eu falei para o meu vereador que eu não queria que ele votasse nesse presidentezinho, começaram as perseguições do meu nome, que eu sou assessor fantasma, que eu não trabalho, que eu não bato ponto”, reclama. A respeito de Jerri Adriano dos Santos, Parabôa aponta que foi ele quem teria dito que os assessores do presidente teriam pressionado pela exoneração. “Ele falou que pressionaram para me exonerar porque o Soares estava cometendo crime”, queixa-se.
A mensagem contém ainda ‘recados’ para alguns colegas. “O pau que bate em Chico é o mesmo que vai bater no Francisco. Todos os assessores aí da Casa sabem que tem assessor que vende coisa aí dentro. Tem funcionário da Casa que vende joia como se fosse lojinha. Outros saem pra trabalhar com questões jurídicas, que são advogados. Outro assessor sai pra ajudar o pai na feira, às vezes até em horário de trabalho. Tem outro que é meio surtado lá, que às vezes some e depois aparece, então isso tudo a gente sabe”, dispara. Por fim, a frase mais forte: “Vão-se os anéis e ficam os dedos. Eu não vou sofrer por isso, só que quem fez mal pra mim vai pagar, e vai pagar caro. Isso eu prometo e eu sou um cara que se eu prometo, eu cumpro. Eu nunca falo nada da boca pra fora”.
Schuch vem para prestar contas
A vereadora Sandra Wagner (PSB) está divulgando a vinda do deputado federal Heitor Schuch (PSB) a Venâncio Aires, no dia 5 de janeiro de 2024. Ele estará na Capital Nacional do Chimarrão para fazer o anúncio das emendas parlamentares que destinará ao município no ano que vem. O encontro será no Salão Avelino Klein, no Clube de Leituras, às 19h. Sandra também divulga o seu trabalho na Câmara de Vereadores por meio de um panfleto que está sendo distribuído com as atividades realizadas.
Maneco não ‘dorme em serviço’
Se tem alguém que não dorme em serviço é o secretário de Comunicação Institucional da Presidência da República, Maneco Hassen (PT). Duas vezes prefeito de Taquari e ex-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), assim que recebe as informações sobre repasses para os vales do Taquari e Rio Pardo, trata de abastecer a imprensa. Ontem, ele enviou à coluna a informação de que o Governo Federal liberou R$ 453.254,27 para Venâncio Aires. O valor será utilizado para repavimentações de trechos de ruas destruídos pela enchente em Vila Mariante. Agilidade é muito importante na política.
Rapidinhas
O deputado estadual venâncio-airense Airton Artus (PDT) reúne a imprensa, a partir das 18h de hoje, para um happy hour na Casa do Vô Coppa Bar. De acordo com o parlamentar, o momento servirá para uma prestação de contas do primeiro ano de mandato na Assembleia Legislativa.
Vira e mexe, os venâncio-airenses têm que conviver com um cheiro terrível, quase insuportável, nas ruas. Ontem foi mais um dia desses, em especial por volta das 12h. Será que alguém já buscou informações sobre a causa deste cheiro extremamente desagradável? Ou será que isso é normal?
