Presidente da Associação Médica de Venâncio Aires (Amva), Adilson Bellan ocupou a tribuna do Plenário Vicente Schuck, durante a sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, 13, para falar um pouco a respeito da estrutura de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital Nacional do Chimarrão. Em relação às unidades básicas de saúde (UBSs), destacou que os profissionais que trabalham nelas têm foco no atendimento eletivo. Em clara resposta a recentes manifestações no Poder Legislativo, de que a rede de atenção básica deveria fazer tantos atendimentos quanto fossem necessários, foi enfático: “A rapidez pode gerar imprecisão no diagnóstico”. Ou seja, deixou claro que a consulta tem um tempo que precisa ser respeitado.
Sobre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), disse que “o foco é no sintoma, por ser um pronto atendimento”. Também salientou que a UPA pode receber desde casos mais simples até pacientes em situações mais delicadas, que tenham necessidade de cuidados intensivos ou intervenções o mais brevemente possível. E é aí que entra o Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), “o local das situações de urgência”. Ao falar sobre a casa de saúde, lembrou os momentos críticos da pandemia de Covid-19 e ressaltou os nomes de Sandra Knudsen e Jacqueline Froemming, profissionais que tiveram destacada atuação no período.
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O médico também observou que a Amva promove reuniões científicas mensais, nas quais os seus integrantes trocam experiências e buscam atualizações e mais conhecimentos. “Eu não procuraria especialistas em outra cidade”, completou o presidente, ao comentar que há médicos qualificados em todas as áreas em Venâncio Aires e que não é necessário buscar, por exemplo, em centros como Lajeado e Santa Cruz do Sul. Ainda segundo o presidente, atualmente a Amva tem 89 associados.
Assédio envolvendo parlamentar
Falei com o vereador apontado como envolvido no caso de denúncia de assédio sexual e, também, com a mulher que teria recebido o material pornográfico e tornado a situação pública nas redes sociais. Nenhum dos dois aceitou falar publicamente sobre o assunto. Por enquanto, oficialmente, o que se tem é a ocorrência registrada por Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), que tem como alvo a denunciante, sustentando que ela colocou todos os vereadores casados no mesmo ‘balaio’ ao fazer postagens nas redes sociais. Pode ser que eu esteja muito enganado, mas a impressão que fica é que o episódio não vai render punição severa, digamos, para ninguém. Parece, sinceramente, que os envolvidos querem mais é que tudo acabe. Talvez, um pagamento de cestas básicas para lá ou para cá, por conta de o caso ter ganhado repercussão intensa na cidade, mas provavelmente não mais do que isso.
A conversa paralela constrange
É constrangedor o que acontece, com frequência, na Câmara de Vereadores de Venâncio Aires. No período das Comunicações, quando os parlamentares vão à tribuna para fazer suas manifestações, a conversa paralela passa a rolar solta a ponto de, dependendo de quem está falando, não ser possível entender. Só são ouvidos atentamente os vereadores que têm um tom de voz mais elevado, pois assim conseguem reter a atenção de quem está no Plenário Vicente Schuck, o ‘palco’ das reuniões do Poder Legislativo. Uma conversinha aqui e outra ali, tudo bem, mas praticamente ignorar o fato de que um representante eleito pela comunidade está divulgando as demandas é demais, na minha opinião. Por essas e outras que a política está cada vez mais em descrédito. Político deve ser cobrado, é verdade, mas também merece respeito.
Rapidinhas
Diego Wolschick (PP) queixou-se, na sessão da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires de segunda-feira, 13, por conta de as emendas impositivas dos parlamentares de oposição, de acordo com ele, geralmente serem as últimas a ser pagas. Como exemplo, citou as pontes de Linha Maria Madalena e Linha Arroio Grande, demandas antigas das comunidades e que não deslancham. “Muito se fala, pouco se faz”, reclamou.
Neste domingo, 19, Folha do Mate e Terra FM promovem mais um evento Sorriso de Criança. Será no Parque Municipal do Chimarrão, das 14h às 18h. Mais uma vez, as tradicionais brincadeiras e atrações para alegrar a criançada.
