O amigo e leitor deste espaço, Cristian Deves, está em viagem pelos Estados Unidos com a família. Passaram três dias em Chicago e, ontem, estavam em Nova York. Por curiosidade, mandei mensagem a ele perguntando como estava a cidade, já que a segunda-feira marcou os 22 anos do atentado terrorista dos aviões que atingiram as duas torres do World Trade Center, vitimando quase três mil pessoas. Deves e a família visitaram o memorial às vítimas do 11 de setembro no domingo, 10, justamente pelo fato de que, na data do atentado, o local fica tomado de familiares e amigos dos mortos, “o que pesa muito o clima”.
Compartilho com vocês o conteúdo da nossa conversa, autorizado pela fonte, porque achei muito interessante a relação que ele fez entre o atentado terrorista e a tragédia da enchente do rio Taquari, guardadas as proporções, é claro. Ele disse que os americanos costumam construir memoriais para que as pessoas e momentos de tristeza não sejam esquecidos, especialmente no que se refere às ações para evitar que episódios semelhantes sejam registrados. “Eu estava aqui acompanhando, com muita tristeza, tudo o que acontecia aí. No caso de Venâncio Aires e região, foi um fenômeno da natureza, mas é importante não deixarmos cair no esquecimento e buscarmos ações de prevenção”, afirmou.
Deves comentou, ainda, que o clima em Nova York mudou de um dia para o outro, pois no domingo, 10, foi encerrado o US Open, um dos quatro grand slams de tênis da ATP Tour, que leva pessoas do mundo inteiro à cidade, e ontem, dia 11 de setembro, os semblantes de alegria e descontração deram lugar aos de tristeza e reflexão. “O que mais me chamou a atenção é que os americanos refletem muito sobre episódios de sofrimento já vividos. É uma lição importante para aprendermos. Todos sabem onde estávamos e o que fazíamos no 11 de setembro, pois o atentado foi transmitido ao vivo para o mundo todo, na primeira live streaming, há 22 anos. No caso da tragédia da enchente, foram dias únicos e aterrorizantes para muitas pessoas. A gente precisa refletir sobre isso”, reforçou.
Rapidinhas
• Vereador Clécio Espíndola, o Galo (PTB), se envolveu em confusão, na sexta-feira, 8, em Vila Mariante. Segundo informações apuradas pela coluna, o parlamentar teria se exaltado durante discussões e acertado um tapa em um ex-estagiário da Prefeitura e empurrado uma servidora municipal. Ambos teriam deixado claro que procurariam a Delegacia de Polícia para registro de ocorrência, mas até ontem nada havia referente ao episódio. A não ser que algum boletim tenha recomendação de não publicação. A coluna tentou contato com o vereador Galo, mas não houve retorno até o fechamento desta edição, por volta das 20h30min de ontem.
• Em razão das adversidades enfrentadas com a cheia do rio Taquari, a reunião da subcomissão da Assembleia Legislativa para tratar do processo de duplicação da RSC-287, que estava marcada para hoje, foi transferida para a próxima segunda-feira, 18, no Plenarinho do Palácio Farroupilha, às 14h30min. Os vereadores Sandra Wagner (PSB) e Ezequiel Stahl (PTB) devem marcar presença, para destacar a importância da construção de pontes secas no trecho de Vila Mariante. A deputada estadual Kelly Moraes é a representantes da região na subcomissão.