Jair Garcia foi confirmado pelo prefeito Jarbas da Rosa (PDT) para a Secretaria de Segurança Pública. Desde o início do atual governo, ele era assessor administrativo da pasta. Garcia é da área e está sendo ‘premiado’ pela dedicação no dia a dia de trabalho. Segundo apurou a coluna, o sargento aposentado da Brigada Militar tem espírito de liderança e organização e é admirado pelos colegas. Agora, sem titular, só a Secretaria de Administração, que tem Mara da Silva como assessora administrativa e é acumulada por Jarbas.
Repercussão na Câmara
A nomeação de um titular para a Segurança Pública repercutiu na sessão da Câmara de segunda-feira, 7. Vereadores de oposição lembraram que, no plano de governo, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e a vice Izaura Landim (MDB) colocaram a informação de que a pasta seria extinta, o que não aconteceu. “É o atestado de que estávamos certos em criar a secretaria e, eles, errados em dizer que não era necessário”, comentou o vereador Ezequiel Stahl (PTB), ao ressaltar que a Segurança Pública foi implementada na gestão de Giovane Wickert (PSB) e Celso Krämer (na época no PSB e hoje no Podemos) e teve Dário Martins como primeiro secretário.
Kaufmann versus Garcia
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Depois que Tiago Quintana (PDT) foi para a Secretaria de Saúde, e com Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB) afastado das atividades por 15 dias, a ‘trocação’ tem ficado a cargo dos vereadores André Kaufmann (PTB), da oposição, e César Garcia (PDT), da situação. Kaufmann, ao repercutir comentário do pedetista sobre sua forma de votação e pelo fato de estar se dedicando exclusivamente à política, exigiu respeito: “Tu não está tratando com guri. Fui eleito para votar de acordo com as minhas convicções e, seu eu vivo da política, o problema é meu”. Garcia, como sempre, contra-atacou: “Não me venham com politicagem. No começo do governo chegaram a tentar espalhar que tinha uma questão de nepotismo me envolvendo, pelo fato do meu pai estar na Secretaria de Segurança Pública, mas todo mundo sabe que não tem nada a ver. Sou de uma família distinta e honesta e estou na política não pelo dinheiro ou por troca de favores, mas para trabalhar pela nossa comunidade”.
Recado de Gollmann
Apesar da possibilidade de ter sido impopular, o vereador Renato Gollmann (PTB) mandou um recado, na sessão de segunda-feira, 7, que muitos parlamentares têm vontade de dizer, mas deixam pra lá. “As pessoas vêm aqui na Casa, falam e ouvem o que querem, mas não ficam para ouvir as outras opiniões”, disparou, após a participação, na Tribuna Livre, de representantes de um grupo que é contra o passaporte vacinal.
