O comando-geral da Brigada Militar reforçou o policiamento em Venâncio Aires e região para garantir a segurança da população. O ‘número 1’ da BM no Rio Grande do Sul, coronel Claudio dos Santos Feoli, confirmou à Folha do Mate que há suspeita de que o incêndio em um estabelecimento comercial, na região central, foi criminoso. Ocorreu, segundo as investigações, em retaliação a uma apreensão de 4,5 quilos de cocaína na semana passada. A loja era de propriedade da esposa de um brigadiano que participou da apreensão. Matéria que está sendo publicada na página 12 desta edição detalha os movimentos das forças de segurança na Capital Nacional do Chimarrão. A semana terá, certamente, desdobramentos relacionados ao enfrentamento entre a Brigada Militar e a facção criminosa apontada como responsável por uma série de crimes, entre eles o incêndio.
146º óbito por Covid
Venâncio Aires registrou o 146º óbito em decorrência de complicações do coronavírus. Uma mulher de 89 anos morreu na quinta-feira, 23. Segundo a Vigilância Epidemiológica, ela tinha comorbidades e havia feito três doses da vacina.
Rapidinhas
• Temos vivido dias tristes em Venâncio Aires. Não bastasse a frequente ocorrência de crimes violentos, nas últimas horas recebi notícias muito desagradáveis. No sábado, 25, nos despedimos do ex-vereador Irassu Rodrigues Tica, que morreu aos 75 anos. No domingo, 26, faleceu o pai da amiga Losani Mohr Wagner, o seu Hiltor. Fica aqui o abraço a ela, ao Auri, ao Tiago e à Aline. Ontem, o amigo André Stumm perdeu a filha Camille. Desejo força às famílias e amigos para superarem o momento de dor e sofrimento pelo qual passam.
• Comunidade não aguenta mais os frequentes problemas com o abastecimento de água na Capital do Chimarrão. O último episódio, iniciado ainda na sexta-feira, 24, e que se estendeu até ontem, em alguns bairros, acabou com a paciência, principalmente, dos moradores da parte alta da cidade. Eles são sempre os primeiros a ficar sem água e os últimos a ter o abastecimento normalizado.
• Prédio da Escola Mariante, localizada em Vila Mariante, no 2º Distrito, foi interditado por oferecer riscos aos alunos. A saída encontrada pela Secretaria Estadual de Educação é a adaptação de outras salas até a chegada de contêineres que serão utilizados como espaço para realização das aulas. Não é o ideal, mas uma forma de solução paliativa para que os estudantes não sejam prejudicados.