Como havia anunciado que faria, o presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Kappel (PL), já confirmou duas sessões extraordinárias para os próximos dias. A primeira será nesta quinta-feira, 21, em Linha Cerro dos Bois. A outra será no dia 28, também uma quinta-feira, em Linha Isabel. A justificativa de Kappel para a convocação das sessões extraordinárias – que precisam ter pauta específica e para as quais os parlamentares não têm remuneração extra – é o “número de moções para votação e a proximidade com o encerramento do ano”. Na próxima segunda-feira, 25, a sessão do Legislativo será novamente interiorizada, desta vez em Vila Palanque.
FALTA DE ATENÇÃO
Pela primeira vez, vereadores manifestaram, na tribuna, indignação pelo fato de prefeito e vice ‘monopolizarem’ a palavra durante as sessões interiorizadas da Câmara de Venâncio Aires. Outros se queixaram nos bastidores, mas Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) e André Puthin (MDB) reclamaram da falta de atenção aos pronunciamentos dos vereadores, depois que os representantes da Administração utilizam a tribuna nos encontros. “Será que dá para respeitar os vereadores? A gente também tem algo a dizer. A comunidade não tem culpa, está atenta, mas parece que a sessão termina assim que prefeito e vice fazem suas participações”, comentou Ana Cláudia, que precisou elevar o tom de voz para garantir silêncio a atenção. Na sequência, Puthin disparou: “A julgar pelo silêncio, acho que o prefeito e o vice já foram embora da sessão”, em clara referência aos burburinhos que se formam em pequenas rodas de conversa das quais Giovane Wickert (PSB) e Celso Krämer (PTB) costumam participar.
CENTRAL DO SAMU
Vivo me perguntando por qual motivo as ligações feitas para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) são direcionadas para a Central de Regulação em Porto Alegre. É óbvio que um atendimento será mais demorado do que se o telefonema caísse na base aqui em Venâncio Aires. Entre as justificativas, a que mais se ouve é sobre custos que uma base local demandaria para operar também como central. Pois em Santa Cruz do Sul, antes do fim do ano, as chamadas serão atendidas por médicos da cidade. Não há dúvida de que haverá ganho para quem precisa do serviço. Será mais ágil e, por consequência, o tempo de resposta para casos graves reduzirá. Fica a dica: ver como será feito na cidade vizinha e buscar o mesmo formato para a Capital Nacional do Chimarrão. Será um golaço, em caso de concretização.