Fui a Cachoeira do Sul no fim de semana, para levar o meu abraço à dona Ana, minha mãe, que no domingo, 10, completou 69 anos. E, como sempre, o trajeto se dá pela RSC-287. Como viajo de tempos em tempos pra lá, toda vez que vou consigo notar diferenças na rodovia. Nas últimas viagens, é perceptível a melhora das condições da pista de rodagem. Há uma série de melhorias a fazer, sem dúvida, mas é preciso reconhecer que as obras estão sendo executadas. Partiram das praças de pedágio de Venâncio Aires e Candelária, é verdade, no entanto, em vários trechos há trabalho de fresagem e recapeamento.
Em razão das obras, ainda há registro de represamento do trânsito nos pontos onde as equipes concentram os trabalhos. Nos pedágios, desta vez, não houve demora. Mas a parada em ‘fila indiana’ em locais próximos explica um pouco esta vazão mais eficaz nas praças. O que não muda é a imperícia, a imprudência e a negligência de alguns motoristas. Ultrapassagens arriscadas, em locais onde este tipo de manobra não é permitida, é o que mais se vê. Mas temos também quem gosta de andar pelo acostamento, motociclistas passando pela direita e por aí vai. Aí não adianta ficar botando a culpa na rodovia quando os acidentes acontecem.
Comunicação e ‘esquecimento’
Na coluna de sábado, 9, publiquei aqui um tópico sobre a ‘chiadeira’ dos vereadores pelo ‘esquecimento’ do Poder Executivo em relação aos convites para inaugurações e outros atos solenes. Na tarde de ontem, recebi diversos prints enviados pela Coordenação de Comunicação e Marketing da Prefeitura de Venâncio Aires com as mensagens encaminhadas para o presidente Benildo Soares (Republicanos) e à assessoria de comunicação da Casa do Povo, que repassa aos demais parlamentares.
“Realmente achamos estranho, pois eles (vereadores) recebem no Whatsapp as ações do Executivo e, mesmo assim, geralmente não se fazem presentes nas cerimônias”, manifesta a responsável pelo setor, jornalista Daiana Nervo. Já sobre a citação de emendas parlamentares, ela afirmou que sempre foi orientação dar crédito aos deputados autores e que isso foi feito até o dia 2 deste mês, quando iniciou o período eleitoral e a citação passou a ser vedada. “Na primeira matéria sem o nome do deputado houve uma gritaria? Vamos buscar nos informar antes deste tipo de manifestação, não é mesmo?”, completou.
Hotel e burocracia da Fepam
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, os trabalhos do Axten Travel Inn Venâncio Aires – novo hotel que deve ser construído no entroncamento das RSCs 453 e 287 – só não começaram porque há questões burocráticas represadas na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Dos 16 mil metros quadrados do terreno, um quarto será destinado para o hotel. No futuro, outros investimentos devem surgir.
O hotel terá 125 apartamentos e o orçamento inicial era de R$ 30 milhões, valor que deve ser revisado a partir do atraso para o começo dos trabalhos. Na fase de execução, até 50 profissionais do setor da construção civil podem ser contratados. Seriam entre 18 e 24 meses de obras. Quando o funcionamento for liberado, o número de empregos diretos gerados deve se aproximar de 30. O hotel não vai funcionar no modelo tradicional. Os apartamentos serão oferecidos a investidores, que poderão aportar capital para compra e rentabilizar o negócio.
Notinhas
• Do presidente do Clube de Leituras, Telmo Kist: “Ficamos, nós da diretoria do Clube de Leituras, muito agradecidos pelo teu elogio manifestado na coluna da Folha do Mate. Talvez nem o merecemos, mas ele nos estimula a continuar lutando por esta sociedade centenária e que conta a história da nossa cidade. A emenda parlamentar do deputado Marcelo (Moraes, do PTB) está na Prefeitura. Agora, só os trâmites burocráticos podem nos afastar da possibilidade de colocarmos um elevador no Clube, permitindo que muitas pessoas hoje alijadas das promoções culturais e sociais que fazemos, voltem a ter acesso. Muito obrigado, Carlos. E sucesso na tua atividade jornalística”.
• Mensagem encaminhada pelo vereador Renato Gollmann (PTB): “Rua Osvaldo Aranha está fechada, nas quadras do Calçadão, para retirada das tipuanas. Quando o governo passado fez isso no lado esquerdo do Calçadão, a oposição fez o maior circo. E o destino quis que essa mesma oposição, que hoje é governo, tivesse que retirar as tipuanas no lado direito. O mundo não gira, ele capota. Temos que reconhecer: Giovane (Wickert, do PSB, ex-prefeito de Venâncio Aires) foi e é baita gestor”.