Uma década de Venâncio Aires

Venâncio Aires - Dia 15 de novembro de 2025. A data é muito especial e vou pedir licença para ocupar um bom espaço da coluna para tratar de assunto que não é relacionado com a política, mas preciso fazer um agradecimento a Venâncio Aires e às pessoas daqui. Há 10 anos, eu e minha esposa, Cassiane, chegávamos à Capital Nacional do Chimarrão pela segunda vez. A primeira passagem, em 2014, havia sido curta, de apenas seis meses, no entanto, eu e ela sabíamos que esta cidade faria parte das nossas vidas não apenas por conta daquele meio ano em que as coisas não saíram como imaginávamos. Não apenas sabíamos, como estávamos convictos.

Um retorno breve, para a formatura de uma amiga — um convite que havíamos recebido antes da decisão de retornar a Cachoeira do Sul —, foi o suficiente para manter contato com colegas e sinalizar que, sim, tínhamos interesse de construir um futuro em Venâncio Aires. Daí em diante, tudo aconteceu naturalmente: mudança, alguns dias para nova adaptação e, em seguida, mergulho no trabalho. Sequer sabíamos que, menos de um ano depois, em setembro de 2016, teríamos a maior alegria das nossas vidas.

‘Descobrimos’ a Lívia no último dia de 2015. E ela completou a família em 2 de setembro do ano seguinte, uma venâncio-airense de nascimento, que me foi entregue nos braços na maternidade do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de manhã bem cedinho. À casa de saúde e aos seus profissionais, aliás, devo eterna gratidão. Na última década, fui ‘desafiado’ pela Covid — caso grave, mas que superei —, pela dengue e por uma meningite. Em todas as ocasiões, precisei recorrer ao HSSM e, à pessoa da médica Sandra Knudsen (meu ‘anjo’, principalmente no episódio da pandemia), registro o meu mais profundo agradecimento.

Por fim, o mais importante, uma coincidência (ou não) incrível. Poder agradecer à Folha do Mate e à Terra FM pelas oportunidades recebidas, justamente na semana que ‘nasce’ o Grupo Folha do Mate. Foram o jornal e a rádio que me permitiram uma rápida inserção na comunidade, seja na construção de fontes ou amizades. A profissão facilitou tudo, e a credibilidade das empresas para as quais presto serviço também. Muito obrigado a todos que, de uma forma ou de outra, fizeram parte desses 10 anos. Vamos por mais, com a certeza de que Venâncio Aires é o melhor lugar onde nossa família poderia estar neste imenso globo terrestre.

Rapidinhas

• Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, segunda-feira, dia 10 de novembro de 2025. O assunto eram as péssimas condições das estradas do interior. Depois de alguns relatos de pontos mais críticos, Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), em tom de ironia, fez a seguinte manifestação: “Quem ganhou brita na eleição do ano passado e não usou, por favor devolva, porque a Prefeitura está precisando”. Estava, claramente, sinalizando o suposto uso da máquina pública em favor da base governista. No fim da sessão, o presidente da Mesa Diretora, Dudu Luft (PDT), rebateu o socialista. “Fazer um deboche desses é uma afronta aos produtores rurais, uma falta de respeito. A gente tem que fazer o que for possível para garantir um bom acesso às propriedades no interior”, contra-atacou.
• Everton Dias (PDT) voltou a reivindicar que o Executivo instale rótula ou semáforo no cruzamento das ruas General Osório e Avenida Rupperti Filho. No ponto, são registrados acidentes com frequência, sinistros que repercutem rapidamente pelo fato de que há uma câmera em uma propriedade particular que filma as ocorrências. Recentemente, quando anunciou medidas para melhorar o trânsito de Venâncio Aires, o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Luciano Teixeira, sinalizou que o cruzamento indicado por Everton seria um dos contemplados.
• Por falar em trânsito, Gerson Ruppenthal (PDT) também tratou do assunto na sessão da Câmara de segunda-feira, 10. Ele usou o termo “displicente” ao lamentar o número de acidentes registrados na Capital Nacional do Chimarrão. De acordo com o parlamentar, quem está ao volante precisa ter mais cuidado, sob pena de o trânsito no município ficar cada vez mais perigoso. “São muitos acidentes. Ninguém está livre, mas tem sido demais”, disse.
• Na segunda-feira, 10, a Câmara de Vereadores prestou homenagens à Arrozeira Santos, de Linha Picada Nova, e ao Esporte Clube Juventude, de Vila Arlindo, pelos 40 e 70 anos de atuação, respectivamente. Os parlamentares ressaltaram a importância da pavimentação asfáltica para as duas localidades. No caso de Vila Arlindo, o sonho está mais próximo de ser concretizado.