Já dá para afirmar que teremos disputa pela Prefeitura de Mato Leitão. Com a saída de Arcênio Maldaner (MDB) da Secretaria de Saúde, única e exclusivamente pelo fato de que não abre mão de concorrer ao Executivo, resta apenas saber quais serão as chapas na disputa majoritária. Vice-prefeito que renunciou ao cargo para se dedicar à campanha, Arly Stöhr, o Flecha (PDT), estará na cabeça da chapa de situação, franca favorita à vitória nas urnas. O vice será do MDB – mas não será Maldaner – e há a garantia do apoio do PSDB, partido presidido pelo prefeito Carlos Bohn. Volnei Hochscheidt (PP) estaria disposto a ser vice de Maldaner, que poderia tanto virar integrante do PP, quanto se filiar ao Republicanos. Em princípio, o PL, do presidente Antônio Pereira – empresário e sargento da reserva da Brigada Militar -, que também tem pretensão de concorrer a prefeito -, não faria parte da coligação. Arcênio Maldaner segue trabalhando nos bastidores.
Nome de Ezequiel em evidência
Há quem diga que o vereador Ezequiel Stahl (PRD) não tem intenção de compor chapa majoritária no pleito de outubro deste ano, mas está adorando ver o seu nome em evidência por contas das especulações que o envolvem. A leitura é que, dessa forma, se realmente não se lançar candidato a prefeito ou a vice, estaria muito fortalecido para conquistar mais um mandato de vereador, ele que foi o segundo mais votado no pleito de 2020, com 1.205 votos. Só ficou atrás de Tiago Quintana (PDT), que somou 1.520 votos há quatro anos na corrida ao Legislativo.
Cada vez mais difícil de ‘engolir’
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Está cada vez mais difícil ‘engolir’ a onda de furtos de fiação elétrica em Venâncio Aires. Só para citar alguns dos casos mais recentes, delinquentes investiram contra uma lombada eletrônica, na rua 7 de Setembro, que sequer chegou a entrar em funcionamento, e também ‘bateram’ no Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que tiveram que interromper seus atendimentos. Isso sem contar as outras várias ocorrências relacionadas. Infelizmente, chegamos no fundo do poço e não conseguimos enxergar uma mão que nos ofereça socorro.
Possibilidades de desembarques
Não será surpresa se algum partido desembarcar da base governista nos próximos dias, semanas ou meses. Se isso acontecer, não terá sido por desaprovação a Jarbas da Rosa (PDT), mas por questões ideológicas ou relacionadas ao contexto da eleição de outubro. O debate entre esquerda e direita não vai cessar e poderemos ter reflexos na conjuntura municipal. Tem muita gente em dúvida sobre que caminho seguir.
Três partidos para ficar de olho
Tirando o Partido da Renovação Democrática (PRD), que surgiu da fusão de PTB e Patriota e que certamente perderá Ezequiel Stahl, André Kaufmann, Diego Wolschick, Renato Gollmann e Clécio Espíndola, o Galo – todos eleitos pelo PTB -, há três legendas para acompanharmos com muita atenção: Republicanos, Cidadania e União Brasil podem registrar interessantes movimentações antes da eleição de outubro. Tanto individuais, quanto em bloco. Isso depende de vários fatores, claro.
Rapidinhas
• Daniela Duarte Marasca, esposa do presidente do PP de Venâncio Aires, Maciel Marasca – pré-candidato a vice-prefeito -, deve tentar uma cadeira na Câmara de Vereadores. Antes em dúvida sobre a situação, agora já faz, curte e compartilha postagens nas redes sociais neste sentido.
• Segundo Giovane Wickert (PSB), os R$ 2,9 milhões que o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) anunciou de superávit são apenas R$ 100 mil a mais do que ele teria deixado em caixa para a atual gestão. Wickert também sustenta que pagou quase R$ 5 milhões de contas deixadas pelo seu antecessor, Airton Artus (PDT). “Em quatro anos, poupei quase R$ 8 milhões”, afirma.
