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Fotos: Beatriz Colombelli / Folha do MateTudo pronto. Eis que chegou a hora de entrar em pista. Prendas do Tropilha Farrapa da 24ª RT que estarão na final do Enart
Invernada do Tropilha Farrapa, de Lajeado, estará na final do Enart. Grupo foi vice-campeão na Força B

De cada momento vivenciado por espectadores, as lembranças dos acontecimentos permanecem na mente e no coração. Mas se temos o recurso dos registros para a posteridade, melhor ainda. Nestes ‘retratos da tradição gaúcha’, um pouco do que nosso olhar buscou para eternizar alguns momentos da segunda Inter-regional do Enart, realizada nos dias 25,26 e 27 de setembro, no Parque do Chimarrão, em Venâncio Aires.

Cabelos que encantam, vestidos simples ou sofisticados, pés descalços das prendas que se desafiam, abraços apertados entre os participantes, e muita emoção, em silêncio ou no grito de guerra. A cada dança, a torcida de amigos, familiares e público que aplaude os jovens, torna-se o ingrediente que os motiva ainda mais. O colorido das vestimentas toma conta da pista. Mas acima de tudo, os grupos demonstram arte e desenvoltura. Tudo perfeito para a plateia. Entretanto, detalhes de ‘desacertos’ que não passam despercebidos à comissão avaliadora. 

Histórias retratadas, nas danças de entrada e saída, com belos espetáculos, sem contar as danças tradicionais que embora repetidas, por conta do sorteio, sempre encantam o público. O conjunto de elementos utilizados nos cenários, as despesas com indumentária, cabelo maquiagem e ‘as muitas mãos’, que se entrelaçam para realizar este sonho e manter viva a tradição, parece uma eternidade que passa em, mais ou menos, 20 minutos  

Chegar à final do Enart é o objetivo perseguido, por alguns há anos. Para outros, uma realidade que se renova a cada ano. Mas, para estar entre os campeões na final, o eterno recomeçar – agora é a meta daqueles que se classificaram. Para quem precisou protelar, neste ano, novos planejamentos e suas estratégias já começam a serem articuladas.

Enquanto isto, apresento-lhes algumas destas ‘chegadas e partidas’, que apontam novos caminhos às invernadas, entidades e equipes que, juntos, se orgulham de fazer parte deste chão, e por meio das modalidades artísticas inovam, evoluem, mas sempre com o objetivo de preservar a cultura de nossos antepassados.

Por outro lado, para que o evento ocorra em um determinado municipio é preciso que haja comprometimento das autoridades tradicionalistas regionais, municipais e pessoas empenhadas na sua realização. O Movimento tradicionalista promove, mas ele precisa do respaldo da Administração Municipal e seus apoiadores. E mais uma vez, a Capital do Chimarrão demonstrou seu engajamento com o evento, que se não satisfez a todos, agradou a muitos. “Há quem critica e há quem faz. Eu prefiro ser aquele que faz”.(Paulo Autram)

Daniella Rediess, integrante do CTG João Simões Lopes Neto, de Pelotas, com leveza e sofisticação de usa indumentária

 Daniella Rediess, integrante do CTG João Simões Lopes Neto, de Pelotas, com a leveza e sofisticação de sua indumentária

Kemberly Godoy Bassegio (Herança Maragata, Boqueirão do Leão), apostou na cor vermelha. Ela participou do Intérprete Solista Vocal
Kemberly Godoy Bassegio (Herança Maragata, Boqueirão do Leão), apostou na cor vermelha. Ela participou do Intérprete Solista Vocal
Eduarda Kaufmann (Piazito da Tradição, Venâncio Aires), também apostou no vermelho. Ela com Jefferson da Silva participou da Dança Gaúcha de Salão
Eduarda Kaufmann (Piazito da Tradição, Venâncio Aires), também apostou no vermelho. Ela com Jefferson da Silva participou da Dança Gaúcha de Salão
Zeh Severo (CTG Coronel Thomaz Luís Osório, Pelotas),
Zeh Severo (CTG Coronel Thomaz Luís Osório, Pelotas), ‘voa’ na evolução da coreografia de entrada
E no abraço, antes de entrar em pista ou na saída, o agradecimento ao par
E no abraço, antes de entrar em pista ou na saída, o agradecimento ao par e a troca de energia