Festival dos Assados e Galpão, levam o nome (em memória), de Marcelo Luís Loeblein
(Créditos: Beatriz Colombelli)
O domingo, 6 de março, foi de emoção, risos, aplausos e bênçãos, no Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Chaleira Preta, em Linha Bem Feita. A patronagem e associados realizaram o segundo festival dos assados, que a partir de agora leva o nome de um de seus idealizadores, Marcelo Luís Loeblein (em memória).
Luciana Kroth Leoblein, os filhos Christian e Matheus, ex-patrões Oli Franco e Kelen Dewes
A patroa, Cátia Carvalho, passou o cargo no dia, simbolicamente, ao ex-patrão Oli Franco, um dos idealizadores da homenagem. “Nada mais justo que, neste dia, o seu Oli assuma o cargo, pois a ideia vem de sua gestão, e nós seguimos com o mesmo pensamento” destacou.
Homenagem
Além do festival, o espaço recebeu o nome de ‘Galpão dos Assados Marcelo Luís Loeblein’, que faleceu no ano passado. A homenagem póstuma, contou com a presença da esposa Luciana Kroth Loeblein, os filhos, Christian e Matheus; os pais, Maria Marlene e Leo Sebastião Loeblein; Leocádia e Guido Leonardo Kroth, padres Aldo José da Silveira e Rodrigo Hilleshein, familiares e amigos.
Guido Leonardo Kroth e Leocádia Kroth, Léo Sebastião Loeblein e Maria Marlene Leoblein (sentados). Padre Aldo José da Silveira, Oli Franco, Luiz Carlos Kroth, Luciana Kroth Loeblein, Christian Loeblein, Kelen Dewes, Matheus Leoblein, Maristela e Arlei Schonarth, Davi Schonarth, Jennifer e Gabriel Schonarth, Arnoldo Schonarth,, Cátia Carvalho e padre Rodrigo Hilleshein
Memória e benção
Enquanto, os baguais chefes, comandavam os assados, às 11h30min, ocorreu o ato oficial, em memória, presidido pelos padres Aldo José da Silveira e Rodrigo Hilleshein, amigo da família, que deram a benção à placa, ao espaço e visitantes.
Oli Franco, na condição de patrão no ato, relembrou, emocionado, a passagem do integrante e amigo. “Um CTG é como uma orquestra. Há os que carregam o piano, outros tocam, e os que ouvem. O Marcelo carregou o piano”, afirmou.
Padres Rodrigo Hilleshein e Aldo José da Silveira, Oli Franco e Kelen Dewes
Amigos
Amigos de longa data, na entidade e na vida pessoal, Liria Becker Meurer, disse que a convivência das famílias, Meurer e Loeblein, se fortaleceu nas horas de alegrias e também nas horas de dores. Ela citou que o grupo “dos oito”, como se autodenominaram, composto por ela, o esposo, Roberto Meurer, os filhos, Eduardo e Leonardo; Luciana Kroth Leoblein, Christian e Matheus, e o pai”, agora, mais do que nunca permanecem unidos, com as boas lembranças e a união das famílias, em memória de Marcelo”, destacou.
Matheus Leoblein, Leonardo Meurer, Luciana Kroth Leoblein, Roberto e Liria Meurer, Christian Loeblein e Eduardo Meurer
Festival
No comando dos assados estiveram os integrantes, Jorge Fagundes (o Jorginho), Roberto Meurer e Adriano Franco, vice-patrão, assessorados por um grupo de associados, com a retaguarda da cozinha, invernada artística e integrantes da patronagem. Enquanto, Cátia Carvalho (patroa licenciada no dia), se dividia entre a recepção, copa e atenção aos visitantes. Segundo ela, em torno de 150 cartões foram vendidos, superando as expectativas.
Roberto Meurer, Jonathan Stumm e Adriano Franco
Cátia agradece a todos que prestigiaram o evento, se empenharam para o sucesso do mesmo, e destaca que, “mais um evento entra para a história da família Chaleira Preta”. Ainda como forma de homenagem, integrantes da patronagem e associados, usaram camisetas com a foto de Marcelo.
Invernada
Entre as lembranças de pertencimento, a invernada adulta apresentou a coreografia para entrada, da invernada xirú, na qual Marcelo e a esposa, Luciana, faziam parte.
“[…] O CTG Chaleira Preta tem sua base fundamentada no que temos de mais importante em nossa vida: a família. Nesses 31 anos de história, sempre que possível, enchemos o peito de orgulho para falar aos quatro cantos do estado que somos uma família. E entre chegadas e partidas, sonhos e realizações, a família Loeblein chegou para ser parte da história da nossa família Chaleira Preta, e é para eles que hoje queremos prestar a nossa homenagem”, recorte do discurso, de Cátia Carvalho.
“[…] Mas não somos apenas a família Carvalho, Baierle ou Manganelli que deram origem a isso tudo, nos tornamos a Família Chaleira Preta, formada por tantas pessoas, sonhos, conquistas, realizações, porém, assim como toda família, também temos nossas diferenças, desavenças, fracassos, perdas e partidas. Mas são nesses momentos não tão bons que vem o verdadeiro significado de família: ajuda, força e base. Ser família é ser alicerce, ser abrigo e proteção.”
