Enquanto as equipes de trabalho andam de um lado para outro, no Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, para garantir que tudo fique a contento, até sexta-feira, 18, para a abertura do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha, os ensaios das Invernadas também se aceleram para acertar o passo, harmonizar o grupo e garantir uma ótima performance coreográfica. Afinal, o Enart bate à porta.
Por aqui, acompanhamos de perto o trabalho da Invernada Artística, do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Chaleira Preta, que madrugada a dentro nas últimas semanas buscou ajustar os detalhes, receber alguns ‘puxões de orelhas’ do instrutor Tiago Schwengber, juntamente, com o incentivo e estímulo. Nada diferente da parte dos Mestres Marco Aurélio ávila e Carmen Lúcia Müller ávila, de Porto Alegre. Todos querem o melhor para seus coordenados.
é uma soma de esforços, muito amor envolvido e também ‘dinhei$o’ investido por parte dos dançarinos e Pai’trocínios, além claro, da resposta da comunidade aos eventos realizados pela entidade. Tudo, enfim, para levar o nome da entidade, da Capital do Chimarrão, pela primeira vez, na modalidade Danças Tradicionais Força A. Especialmente, como diz o integrante, Everton Lopes: “Aos 45 minutos do segundo tempo”. Sim. O grupo garantiu a vaga à final, por repescagem, após ter ficado na quarta suplência.
Mas eles não vão só – integrantes individuais, de pares, e de grupos da entidade estarão lá – no “Palco Sagrado”, como os tradicionalistas definem o palco do Enart. Além deles, que integram a 24ª Região Tradicionalista: CTG Porteira dos Pampas, de Teutônio, está no páreo, na Força A. Por outro lado, o CTG Tropilha Farrapa, de Lajeado – e, o Giuseppe Garibaldi, de Encantado, concorrem na Força B. Somam-se a eles, mais de 30 concorrentes nas modalidades invidividuais.
Nas últimas horas que antecedem o grande dia, eles começam a arrumar as malas de garupa, pois o espaço para acampamento, na cidade do Enart, está garantido para cerca de 90 pessoas, conta o coordenador interino Glademir Lehmen, o Lalas. A partir desta quarta-feira, no local, equipes estarão organizando os 16 x 20, mais os dois ônibus que vão dar suporte às lonas, utensílios e indumentárias do grupo.
Um verdadeiro exército de pessoas se mobilizam entre patronagem, pais e coordenadores a fim de oferecer a infraestrutura necessária aos dançarinos, mas acima de tudo, para dar apoio moral, torcer, vibrar – enfim chorar de emoção e por fim comemorar – independente do resultado – entretanto, todos querem fazer o seu melhor.
O grito na garganta será solto, na pista e por fim no sábado à noite, em passando para o domingo – e a partir daí a sorte está lançada, no domingo, à grande finalíssima.
Então – que ‘A razão das esporas’, música para entrada, dê espaço às três danças sorteadas e que a apresentação feche com chave de ouro – onde ‘Com almas iguais’, música de saída, a entidade e os venâncio-airenses possam se orgulhar de seus representantes, mas acima de tudo – uma página na cultura do Rio Grande do Sul terá o nome de cada um de vocês.
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