Um aconchego, um colinho. Ternura e perfume de mãe que todo filho busca em algum momento. E com ele não é diferente, pelo contrário, o cheirinho da mãe Mari Ferreira é constante. Apesar de que para seus 7 aninhos, o piazito Arthur Ferreira é bem determinado. Sem deixar de lado a meiguice e a gentileza de um futuro peão. Também tem por quem puxar – segue os passos do mano Gabriel e a tradição que vem de família.
Neste Dia do Chimarrão, o Piazito que já carrega no peito um ‘crachá’ representando o Centro de Pesquisas Folclóricas (CPF) Terra de Um Povo estará cumprindo com seu dever de ‘bom gaúcho’. Na escola Alfredo Scherer, onde aprende as matérias que lhe afirmam para a vida, ele vai homenagear a nossa bebida-símbolo, com uma boa prosa, nesta quinta-feira à tarde. Para isto, o mano Gabriel, que está há mais tempo nos caminhos da tradição, vai lhe auxiliar e levar um pouco do seu conhecimento sobre o chimarrão aos alunos do 2º ano A, da professora Franciele Bohnenberger.
Se no fundo da cuia de mate há um sábio, nas crianças há a inocência do pensar. Por isso, a cultura gaúcha busca como elemento basilar, para a construção de conhecimentos, valorizar os antepassados e construir o futuro em movimento, a partir destas histórias, entrelaçando com os novos conhecimentos, as novas tecnologias, sem deixar de lado os valores alicerçados na Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Mas acima de tudo, é no convívio com a família, ao redor do fogo de chão nos galpões, ou em suas casas que a nova geração vai recebendo os ensinamentos para serem futuros lideres, construtores de uma nova história, neste chão onde…
… tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor.”