Nesta noite fria de sexta-feira, o cardápio apresentado por Juliana Algayer Chaves, 38, anos, não poderia ser outro: um ‘boião’, com ovos picados, pão e saladas verde. A ‘boia bagual’ será o prato apresentado pela participante no concurso culinário ‘Bagual Chefe,’ do Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Chaleira Preta. “Com relação ao cardápio, escolhi devido à época do ano. Quando saiu o sorteio, pensei ‘frio?’, pede comida quente”, relata a primeira mulher a ‘pilotar’ o fogão, na sexta etapa do concurso que vai escolher o melhor cozinheiro do Chaleira. O concurso, que teve início no mês de abril, reúne 15 associados e se encerra no mês de dezembro, quando será conhecido o vencedor.
NO TRADICIONALISMO
Juliana, ao lado do esposo, Nauton Cassiano Chaves, e do filho, Rafael Algayer Chaves, de 14 anos, participa do tradicionalismo desde outubro de 2013. O casal que iniciou no CTG Chaleira Preta, também já integrou a Invernada Xirú, por três anos. “Atualmente estamos afastados da Invernada, mas sentimos falta, pois dançar alegra a alma”, destaca Juliana. No entanto, a vivência na entidade se reforça a cada dia, ao lado do filho que dança desde os 8 anos. Atualmente, o jovem integra a Invernada Juvenil da entidade.
CONCURSO
Para participar do concurso, Juliana conta que foi motivada pela integração, amizade, e também por considerar que é uma forma de unir ainda mais os associados e, “ver o galpão em movimento, cheio de calor humano”, finaliza. Quanto à participação, acrescenta que a equipe se reuniu e, “pronto, sobrou o meu nome para a inscrição” (risos). Com relação a preferências, diz que gosta de todos os tipos de comida, inclusive de um ‘boião’. Para a venâncio-airense e assistente fiscal, que trabalha há 21 anos, em uma empresa calçadista, o concurso que foi lançado “como uma brincadeira”, está tendo o retorno do público, a cada etapa. “Está superando as expectativas, inclusive da patronagem”, afirma.
“O CTG nos trouxe muitas experiências, amizades, respeito pelas pessoas que se esforçam pelo Movimento Tradicionalista. A vivência em grupo, as diferenças, dificuldades, mas como uma família de coração sempre se acha uma solução para problemas que possam surgir e, no final, o bem comum sempre prevalece.”
Juliana Chaves
participante bagual chefe